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Telecom é quarto lugar no ranking de reclamações do Idec

No caso da banda larga foram registradas muitas queixas sobre a velocidade do serviço abaixo da contratada e, na telefonia fixa, as cobranças indevidas

No total, o Idec contabilizou aproximadamente 16 mil atendimentos, sendo 5,8 mil consultas administrativas e 10,1 mil orientações (Dreamstime.com)

No total, o Idec contabilizou aproximadamente 16 mil atendimentos, sendo 5,8 mil consultas administrativas e 10,1 mil orientações (Dreamstime.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2012 às 20h42.

São Paulo - Com 12,93% de atendimentos no Idec, o setor de telecomunicações assumiu em 2011 o quarto lugar no ranking da ONG. Tanto na telefonia móvel, telefonia fixa, internet e TV por assinatura, o principal problema foi a interrupção do serviço, seja por falta de sinal ou por outras falhas.

No caso da banda larga foram registradas muitas queixas sobre a velocidade do serviço abaixo da contratada e, na telefonia fixa, as cobranças indevidas.

Os demais assuntos, classificados como “outros”, somaram 39,99% das orientações realizadas. Nesta categoria se destacaram as demandas sobre os direitos do consumidor idoso, guarda de documentos, imóveis e lazer.

Após onze anos consecutivos de liderança, a área de planos de saúde (16%) perdeu a posição para o setor financeiro (16,6%), que assumiu a primeira colocação entre os assuntos com maior número de atendimentos realizados pelo Idec no ano passado. Em terceiro, acima de telecomunicações, está o setor de produtos eletrônicos (14,3%).

No total, o Idec contabilizou aproximadamente 16 mil atendimentos, sendo 5,8 mil consultas administrativas e 10,1 mil orientações. Entre as orientações, 5,2 mil foram sobre problemas ou dúvidas de consumo e 4,9 mil sobre o andamento dos processos judiciais.

Ineficiência das agências

Em seu balanço anual, o Idec fez questão de novamente ressaltar a “ineficiência das agências reguladoras” dos setores normatizados por órgãos federais, ou seja, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Anatel e o Banco Central. Segundo a ONG, esses segmentos são os que possuem maior número de atendimentos há vários anos, mudando apenas as posições.

“Essas agências reguladoras deveriam estabelecer regras para tornar mais equilibrada a relação entre as empresas e os consumidores”, diz Karina Alfano, gerente de relacionamento do Idec. “Esses dados nos mostram a ANS, a Anatel e o Banco Central não estão cumprindo suas devidas funções", conclui.

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