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Assinatura de serviços da Apple chega hoje; entenda como funciona

Por aqui, o pacote de serviços custa 26,50 reais por mês no plano individual; o mais caro custa 37,90

Apple: assinatura do pacote de serviços deve ficar disponível hoje (VCG / Colaborador/Getty Images)

Apple: assinatura do pacote de serviços deve ficar disponível hoje (VCG / Colaborador/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 08h17.

Última atualização em 30 de outubro de 2020 às 09h17.

A partir desta sexta-feira, 30, os consumidores poderão assinar um pacote na Apple em vez de somar todos os valores de cada serviço disponibilizado pela gigante americana de tecnologia. A informação foi dada pelo chefe do setor financeiro da companhia, Luca Maestri, ao site de notícias Bloomberg.

Ainda não é claro se a notícia vale para o Brasil. Por aqui, o pacote de serviços custa 26,50 reais por mês no plano individual (e dá permissão para o uso da Apple Music, Apple TV, Apple Arcade e a 50 GB de armazenamento no iCloud. O plano mais caro (por 37,90), chamado de Familiar, dá direito a 200 GB no iCloud --- uma quantidade e tanto para ser compartilhada com até cinco pessoas ---, além de englobar também todos os demais serviços oferecidos pela gigante.

Os planos do Brasil ainda não incluem o plano mais completo, que engloba a assinatura do Fitness Plus, que será voltado para exercícios e bem-estar do usuário. Segundo Maestri, a expectativa é lançar a novidade ainda nesse trimestre. O aplicativo vai incluir treinamentos para ioga, ciclismo, corrida, exercícios core e de força, bem como outros, e custará 9,99 dólares sozinho. No plano Premier (que ainda não aparece no site da Aplle brasileira), o consumidor terá exercício a todos os outros serviços da casa mais o Fitness por 29,95 dólares mensais.

O anúncio vem pouco depois da Apple divulgar o seu balanço para o terceiro trimestre do ano. Uma surpresa, visto que a expectativa era muito menor do que o que realmente aconteceu. Nesta quinta-feira, o faturamento divulgado para o terceiro trimestre foi de 64,7 bilhões de dólares, com um lucro de 12,6 bilhões de dólares (0,73 centavo de dólar por ação).

As boas novas foram impulsionadas exatamente pelo setor de serviços da companhia, que vem crescendo ao longo dos anos. O segmento teve uma alta de 16,2% ante 2019 e receita total de 14,5 bilhões de dólares. Em todo o ano fiscal, a divisão acumula faturamento de 53,7 bilhões de dólares e já é responsável por 22% da receita da Apple.

A Apple não é a primeira empresa a investir em um pacote de serviços robustos para atrair novos (e velhos) clientes. A Amazon, por exemplo, oferece seu pacote de assinaturas (o Prime) por 9,90 reais no Brasil. Com ele, o usuário consegue acessar o serviço de streaming da companhia, bem como ter frete grátis na hora das compras.

Quem sabe a próxima guerra, em vez de ser do streaming, será de um pacote de serviços robusto o suficiente para o cliente. É esperar para ver.

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