(Jordan Vonderhaar/Bloomberg/Getty Images)
Repórter de POP
Publicado em 29 de abril de 2024 às 18h53.
Última atualização em 29 de abril de 2024 às 19h03.
Ferrenho defensor da liberdade de expressão, Elon Musk acaba de sofrer uma derrota importante na Suprema Corte dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, 29, a máxima corte dos país rejeitou o recurso do magnata, que será obrigado a submeter suas publicações sobre a Tesla nas redes sociais à aprovação de um advogado da marca. E isso vale, também, para o X (antigo Twitter), cujo qual Musk é dono.
Muito antes de comprar a rede social no final de 2022, o bilionário tratava suas publicações como anúncios para sua legião de fãs e potenciais investidores. Ele, por exemplo, já fez tuítes sobre uma criptomoeda que ele havia acabado de investir — isso fez com que a moeda disparasse, ou seja, dando mais dinheiro para o magnata.
O que está por trás da visita surpresa de Elon Musk à ChinaMusk tentava obter a anulação de uma restrição imposta pela SEC, a agência que monitora os mercados dos EUA, após uma publicação que fez no Twitter, em 2018. No post, o bilionário dizia que dispunha dos fundos necessários para fazer da Tesla uma empresa privada, tirando-a da bolsa.
O resultado da publicação foi quase instantâneo: Musk provocou uma disparada do preço das ações da empresa, embora não tenha oferecido nenhuma prova de sua afirmação à SEC.
Na época, por causa do escândalo, a SEC ordenou que o bilionário abandonasse sua posição de presidente do conselho da Tesla e que pagasse uma multa de US$ 20 milhões . Também ordenou que as publicações dele sobre a empresa de veículos elétricos fossem validadas por um advogado.
O bilionário enviou uma petição à Suprema Corte em dezembro solicitando que o acordo com a SEC fosse alterado, dizendo que é inconstitucional e viola seu direito à liberdade de expressão. Agora, a agência acaba de rejeitar o recurso do bilionário.
Tesla salta 10% após receber 'sinal verde' para implementar direção autônoma na China