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Laboratório dos EUA envia droga experimental à África

Droga experimental é elaborada a partir de folhas de tabaco e de difícil produção em grande escala atualmente

Funcionários do hospital ELWA na capital da Libéria, Monróvia (Zoom Dosso/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 15h13.

Washington - O laboratório americano que desenvolveu um medicamento contra o vírus ebola - ainda em fase experimental - informou nesta segunda-feira o envio de todas as doses disponíveis à África ocidental, que enfrenta uma grave epidemia .

"Após atender os pedidos recebidos neste final de semana de um país da África ocidental, os estoques de ZMapp se esgotaram", revelou o laboratório Mapp Bio em seu site.

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"Qualquer decisão de utilizar o ZMapp deve ser tomada pela equipe médica dos pacientes", assinalou o laboratório, que entregou o medicamento "gratuitamente".

A droga experimental, desenvolvida em colaboração com uma empresa canadense, é elaborada a partir de folhas de tabaco e de difícil produção em grande escala atualmente.

Segundo os últimos boletins, a epidemia de febre hemorrágica já deixou 961 mortos em Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria desde março passado.

O laboratório americano não informou os países destinatários ou o número de doses enviadas, mas segundo a presidência da Libéria, a Casa Branca e a agência americana de medicamentos e alimentos (FDA) aprovaram o envio "de doses do soro experimental para tratar os médicos liberianos atualmente infectados" pelo vírus ebola.

O comunicado revela que o envio é resultado de um pedido direto da presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a seu colega americano, Barack Obama, no dia 8 de agosto.

Monróvia informa ainda que o tratamento experimental será levado à Libéria por um emissário do governo americano durante esta semana.

Segundo o mesmo comunicado, a diretora-executiva da Organização Mundial de Saúde (OMS), doutora Margaret Chan, autorizou o envio à Libéria de doses suplementares da droga experimental para contribuir com o combate à epidemia.

O medicamento foi administrado em dois voluntários americanos que contraíram o vírus quando tratavam de pacientes infectados com o ebola, e se mostrou promissor.

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