Tecnologia

Internet "super rápida" de Elon Musk é aprovada no Reino Unido

O Starlink, da empresa aeroespacial de Elon Musk, SpaceX, promete velocidades entre 50 Mbps e 150 Mbps

 (Todd Anderson/The New York Times)

(Todd Anderson/The New York Times)

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André Martins

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 13h18.

Última atualização em 12 de janeiro de 2021 às 08h26.

O serviço de internet via satélite Starlink, de Elon Musk, foi aprovado pela agência reguladora de serviços de comunicação britânica, a Ofcom, informou a Bloomberg no sábado. O Starlink, da empresa aeroespacial de Musk, SpaceX, promete velocidades entre 50 Mbps e 150 Mbps. 

Pessoas no Reino Unido que se inscreveram para o teste do serviço começaram a receber o kit da Starlink, que custa £ 439 libras (aproximadamente 3.200 reais) adiantado, e mais £ 84 libras (aproximadamente 620 reais) pagos mensalmente.

A aprovação no Reino Unido permite que a Starlink concorra com provedores de internet terrestre, como o BT Group, e empresas de satélite tradicionais, como a OneWeb, que foi resgatada da falência pelo governo britânico e pela empresa de telecomunicações indiana Bharti Global em novembro.

O Reino Unido não é o único grande mercado em que a SpaceX está entrando: Grécia, Alemanha e Austrália também aprovaram o serviço de banda larga de Musk, de acordo com relatórios da empresa

Em 2020, os Estados Unidos e o sul do Canadá começaram a testar o serviço beta da internet espacial. Alguns usuários norte-americanos dizem que já estão obtendo velocidades de download de mais de 210 Mbps, acima do informado pela empresa. 

O objetivo principal de Musk para a Starlink é fornecer banda larga super-rápida - velocidades acima de 1 gigabyte por segundo - em todo o mundo, envolvendo à Terra com até 42.000 satélites. Todos os satélites do serviço estão localizados em órbita baixa, ou seja, a cerca de 540 e 570 quilômetros de distância da Terra.

A meta do bilionário de lançar tantos satélites na órbita causa preocupação em alguns astrônomos, uma vez que os satélites que já estão em órbita são tão brilhantes que podem acabar atrapalhando determinadas visualizações. O perigo mora também no fato de outras empresas começarem a investir no lançamento de satélites do mesmo tipo.

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