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Google é absolvido da acusação de propaganda enganosa

A Suprema Corte da Justiça australiana considerou que a ferramenta de buscas não é responsável pelas práticas publicitárias das empresas

Placa do Google: "Google não criou os links patrocinados que publica", afirma a decisão (Kimihiro Hoshino/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 09h09.

Sydney - Ao fim de uma batalha judicial de seis anos, a Suprema Corte da Justiça australiana absolveu o Google da acusação de propaganda enganosa, ao considerar que a ferramenta de buscas não é responsável pelas práticas publicitárias das empresas.

A Comissão Australiana de Concorrência e Consumo (ACCC) havia apresentado uma ação contra o Google, por considerar que alguns links patrocinados utilizavam os nomes de marcas para desviar usuários para seus sites.

A ACCC havia perdido o julgamento em primeira instância e vencido o recurso, depois que o tribunal de apelação considerou que a propaganda enganosa era possível graças a uma tecnologia do Google.

Nesta quarta-feira, a Suprema Corte deu razão ao Google ao decidir que os responsáveis pelos links eram as empresas, não a ferramenta de buscas.

"Google não criou os links patrocinados que publica", afirma a decisão.

Os usuários comuns e razoáveis do Google entendem que os conteúdos dos links patrocinados pertencem aos anunciadores e que o buscador os adota ou os aprova, afirma a sentença.

Portanto, o Google "não é culpado de uma conduta fraudulenta ou enganosa", concluiu a Suprema Corte.

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Sydney - Ao fim de uma batalha judicial de seis anos, a Suprema Corte da Justiça australiana absolveu o Google da acusação de propaganda enganosa, ao considerar que a ferramenta de buscas não é responsável pelas práticas publicitárias das empresas.

A Comissão Australiana de Concorrência e Consumo (ACCC) havia apresentado uma ação contra o Google, por considerar que alguns links patrocinados utilizavam os nomes de marcas para desviar usuários para seus sites.

A ACCC havia perdido o julgamento em primeira instância e vencido o recurso, depois que o tribunal de apelação considerou que a propaganda enganosa era possível graças a uma tecnologia do Google.

Nesta quarta-feira, a Suprema Corte deu razão ao Google ao decidir que os responsáveis pelos links eram as empresas, não a ferramenta de buscas.

"Google não criou os links patrocinados que publica", afirma a decisão.

Os usuários comuns e razoáveis do Google entendem que os conteúdos dos links patrocinados pertencem aos anunciadores e que o buscador os adota ou os aprova, afirma a sentença.

Portanto, o Google "não é culpado de uma conduta fraudulenta ou enganosa", concluiu a Suprema Corte.

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