Waze e Maps juntos: união das operações deve evitar trabalho dobrado nos mapeados feito por ambos os serviços (Lionel Bonaventure/AFP)
O Google revelou que vai combinar a equipe que trabalha no serviço de GPS Waze com o grupo que supervisiona o Maps, já que a gigante das buscas enfrenta pressão para simplificar as operações e cortar custos.
Assim, a empresa deve fundir mais de 500 funcionários do Waze com a organização Geo da empresa, braço que gerencia os produtos Maps, Earth e Street View, a partir de sexta-feira, 9, de acordo com uma porta-voz do Google.
A CEO do Waze, Neha Parikh, deixará seu cargo após o período de transição, mas o Waze seguirá como um serviço autônomo e não planeja realizar nenhuma demissão como parte da reorganização.
O Google espera que a reestruturação reduza o trabalho de mapeamento sobreposto nos produtos Waze e Maps, disse a empresa.
O CEO do Google Sundar Pichai procurou áreas para melhorar a eficiência após um ano publicitário mais ameno. Em setembro, Pichai disse que queria que o Google se tornasse 20% mais produtivo e indicou que a empresa poderia fundir equipes trabalhando em produtos sobrepostos.
O fundo de hedge TCI Fund Management pediu à Alphabet que cortasse custos agressivamente no mês passado, escrevendo em uma carta à administração dizendo que achava que o número de funcionários da empresa era alto demais. Indicando uma das motivações para a decisão recente sobre o Waze.
De origem israelense, o Waze foi comprado em 2013 por US$ 1,1 bilhão, o quarto maior negócio do Google na época. A aquisição atraiu o escrutínio de reguladores, incluindo a Federal Trade Commission (FTC), que por fim, decidiu não contestar o negócio.
O Waze conta com 151 milhões de usuários ativos mensais, e é conhecido por manter dados de tráfego detalhados. A operação, que já contou com um recurso de caronas pagas, também tem um braço de publicidade, que expõe anúncios geolocalizados enquanto o usuário utiliza o aplicativo.
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