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Empresa britânica aposta em robôs para entrega de comida

Há menos de uma semana, um cliente da Just Eat no Reino Unido teve seu jantar entregue em casa por um robô, não por um ser humano


	Robôs: clientes pedirão cada vez mais os jantares de sexta-feira à noite por uma smart TV e a entrega será feita por um dos 40 drones
 (Koichi Kamoshida/ Getty Images)

Robôs: clientes pedirão cada vez mais os jantares de sexta-feira à noite por uma smart TV e a entrega será feita por um dos 40 drones (Koichi Kamoshida/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 21h11.

Há menos de uma semana, um cliente da Just Eat no Reino Unido teve seu jantar entregue em casa por um robô, não por um ser humano.

Para a empresa com sede em Londres, o uso de tecnologia para a entrega de alimentos é a chave para o crescimento.

Por essa razão, ela fechou parcerias com a Microsoft e a Apple para integrar seus serviços de pedidos às plataformas do Xbox e da Apple TV.

Os clientes pedirão cada vez mais os jantares de sexta-feira à noite por uma smart TV e a entrega será feita por um dos 40 drones autônomos de seis rodas que estão sendo implementados em toda a capital, à medida que a empresa se distancia de sua dependência em relação aos seres humanos.

“Será um dia muito legal quando um robô aparecer na porta de sua casa com o jantar”, disse o CEO David Buttress, em entrevista por telefone, nesta quinta-feira. “Esta é uma solução de longo prazo realmente interessante para o desafio da entrega que existe em torno dos alimentos”.

Na quinta-feira a empresa ampliou sua projeção de receita para o ano de 358 milhões de libras para 368 milhões de libras (US$ 484 milhões), um aumento de 2,8 por cento.

As taxas de câmbio favoráveis resultantes do Brexit responderam por 3 milhões de libras do total, e o número de restaurantes associados cresceu, apesar do aumento das comissões cobradas pela Just Eat.

A Just Eat foi criada logo após a revolução da internet e atualmente mais de 70 por cento dos pedidos vêm de dispositivos móveis, contra 60 por cento em 2015.

A empresa também instalou cerca de 2.000 terminais “Orderpad” em restaurantes parceiros para conseguir oferecer notificações “Order on its Way” (“Pedido a caminho”) aos clientes.

A concorrência entre as provedoras de entregas de alimentos é acirrada em Londres e em toda a Europa -- rivais como Deliveroo, Uber Eats e Amazon estão investindo intensamente no setor.

O investimento em tecnologia é refletido pela intenção da Just Eat de se expandir globalmente. Sua receita nos mercados em desenvolvimento cresceu 164 por cento na comparação ano a ano -- ajudando a mitigar qualquer possível impacto da saída do Reino Unido da União Europeia.

No total, 36 por cento das receitas da Just Eat vêm agora em outras moedas além da libra.

O Brexit não teve impacto sobre a empresa, disse Buttress, e poderá até mesmo gerar um pequeno impulso se os clientes deixarem de jantar fora e preferirem permanecer em casa.

“Se tirássemos os negócios britânicos da carteira atual da Just Eat, veríamos que nossos negócios internacionais são, na verdade, maiores do que a empresa para a qual fizemos IPO há dois anos”.

A projeção atual para os resultados subjacentes antes de juros, impostos, depreciação e amortização é de 106 milhões de libras a 108 milhões de libras. A projeção anterior era de 102 milhões de libras a 104 milhões de libras.

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