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Coronavírus faz disparar vendas de câmeras térmicas

A brasileira Intelbras registrou aumento de procura por câmeras que identificam febre de funcionários de empresas

Câmera térmica: demanda por dispositivo subiu com a pandemia do novo coronavírus (Getty Images/Getty Images)

Câmera térmica: demanda por dispositivo subiu com a pandemia do novo coronavírus (Getty Images/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 27 de maio de 2020 às 17h18.

Última atualização em 27 de maio de 2020 às 19h04.

A pandemia do novo coronavírus que afeta o Brasil fez as vendas de câmeras térmicas dispararem no país. Segundo dados da brasileira Intelbras, o aumento na comercialização desse tipo de dispositivo foi de 1000% nos meses de março e abril em relação a todo o ano de 2020.

Dados obtidos por exame. antecipadamente mostram que a empresa teve 50 milhões de reais em propostas por câmeras térmicas entre março e abril deste ano. A procura levou a Intelbras a dedicar 10 profissionais a atender à demanda de vendas.

Os dispositivos podem identificar à distância se os colaboradores de uma empresa estão com febre. Com isso, a companhia em questão pode encaminhar essas pessoas para um ambulatório para avaliação e, se necessário, adotarem distanciamento social.

As câmeras também contam com tecnologia de reconhecimento facial e podem identificar se o colaborador de uma companhia está ou não usando máscara.

A própria Intelbras também usa as câmeras térmicas em sua matriz, em São José (SC).

A tecnologia pode ser uma aliada na retomada da economia com o relaxamento da quarentena em diversas cidades brasileiras a partir das próximas semanas.

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