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Balanço da Tesla e Intel: alta demanda e US$ 20 bilhões em nova fábrica

Ambas as empresas estão focada em aumentar a produção interna com novos complexos produtivos, mas a escassez de componentes segue como uma pedra no sapato

Elon Musk, CEO da Tesla (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)
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André Lopes

Publicado em 26 de janeiro de 2022 às 06h30.

Última atualização em 26 de janeiro de 2022 às 12h08.

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A Tesla, montadora comandada por Elon Musk, anunciará hoje, 26, após o fechamento do mercado, os resultados referentes ao quarto trimestre do ano.

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Os números devem manter a tendência do relatório passado e seguirem positivos, já que a empresa produziu 936 mil unidades de veículos e entregou 936.172 em 2021. Um crescimento impressionante de 87% com relação ao ano anterior.

O momento para a empresa, por assim dizer, é otimista. Corre dentro do planejado a inauguração de uma gigafábrica próximo a Berlim, na Alemanha. O novo complexo, que custou 1 bilhão de dólares, deve ajudar a atender a Europa e reduzir os gargalos de vendas nos EUA, que está em plena expansão da frota elétrica.

Diretamente relacionada à capacidade produtiva da Tesla, a Intel também apresenta seus resultados do quarto trimestre. No último balanço, a empresa de processadores apresentou números de vendas mais fracos do que o esperado. A companhia culpou a falta de componentes em toda a indústria pelo seu negócio ter encolhido 2% durante o último trimestre.

Nos dados de hoje, a empresa ainda deve manter a margem bruta e fluxo de caixa livre baixos já que está previsto o investimento de 20 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de um novo complexo de produção de chips no estado americano do Arizona.

A Intel também deve fazer investimentos na Europa. Com custos de 4 bilhões de dólares, o plano é criar capacidade de manufatura de ponta na Alemanha e Itália para ajudar a evitar futuras faltas de abastecimento de chips, que têm prejudicado atualmente, além da indústria de computadores, a indústria automotiva na qual está incluída a Tesla

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