Tecnologia

Airbnb expande serviço e traz experiências completas de viagens

Airbnb deixa de ser um app para quem quer hospedagem durante uma viagem e passa a oferecer "pacotes" de experiências em 12 cidades

Experiências: novidade amplia o leque de atuação do Airbnb (Airbnb/Divulgação)

Experiências: novidade amplia o leque de atuação do Airbnb (Airbnb/Divulgação)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 16h58.

Última atualização em 17 de novembro de 2016 às 17h02.

São Paulo -- O Airbnb deu um passo importante para abraçar de maneira mais ampla as viagens. A partir de agora, a startup deixa de oferecer apenas opções de hospedagem dentro de sua plataforma. As novidades já estão disponíveis dentro do app do Airbnb.

Os produtos estão disponíveis para usuários em três campos: Homes (Casas), Experiences (Experiências) e Places (Lugares). Em Homes, continuarão sendo oferecidas as casas ou cômodos para hospedagem para viajantes.

"Quando você vai viajar, constantemente faz coisas que pessoas locais não fariam", disse Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb no anúncio das novidades. Foi pensando nisso que a startup criou as novas áreas.

No palco, Chesky mostrou algumas das experiências que estarão disponíveis dentro do app. Os usuários poderão participar de atividades com pessoas que tenham interesses em especial ou em parceria com instituições, como ONGs.

O CEO mostrou alguns exemplos no palco. Uma das experiências permite que o usuário vá fotografar o céu na Califórnia. Para isso, um fotógrafo especializado faz o passeio junto. Em outra, a experiência disponível era participar de uma caçada por trufas no interior da França.

As experiências não ficam divididas por locais, mas por interesses. Entre eles estão comida e bebida, cinema, entre outras.

A função Locais mostra coisas interessantes em cada lugar. "Hoje, você pode procurar o que fazer em um guia. O problema é que eles mostram coisas que nenhum local jamais faria", disse Chesky.

Um dos exemplos mostrados foi o “My Malibu”, na qual o surfista Kelly Slater dá dicas do que gosta de fazer em Malibu. As sugestões ficam separadas de acordo com a cidade ou o país para o qual o viajante irá. O espectro de interesse é bem variado e deve agradar viajantes de diversos estilos.

As novidades chegam ao app a partir de hoje, dia 17 de novembro. As cidades que terão suporte para experiências e lugares serão 12 no início. Elas são: Detroit (EUA), Londres (Inglaterra), Paris (França), Nairóbi (Quênia), Havana (Cuba), São Francisco (EUA), Cidade do Cabo (África do Sul), Florença (Itália), Miami (EUA), Seoul (Coreia do Sul), Tóquio (Japão) e Los Angeles (EUA).

O plano, de acordo com Chesky, é estar em 60 cidades até o próximo ano. O objetivo final é que qualquer cidade cadastrada no Airbnb ofereça atividades locais para os viajantes. A partir de hoje, experiências podem ser enviadas para serem cadastradas em diversas cidades. Entre as cidades disponíveis estão São Paulo e Rio de Janeiro. Veja a lista completa aqui.

Futuro

Além disso, Chesky falou sobre planos futuros. Duas outras áreas foram mostradas em um telão: voos e serviços. Isso mostra que o Airbnb pretende ser uma central para qualquer coisa que um viajante precise.

Se a empresa começou como uma plataforma para conectar viajantes e pessoas dispostas a receber forasteiros, agora o serviço mostra uma proposta completamente diferente.

Acompanhe tudo sobre:AirbnbAppsViagens

Mais de Tecnologia

Irã suspende bloqueio ao WhatsApp após 2 anos de restrições

Qualcomm vence disputa judicial contra Arm e poderá usar licenciamentos da Nuvia

China constrói 1.200 fábricas inteligentes avançadas e instala mais de 4 milhões de estações base 5G

Lilium, de aviões elétricos, encerra operações após falência e demissão de 1.000 funcionários