House of Cards (Netflix/Netflix)
Repórter
Publicado em 20 de dezembro de 2025 às 15h20.
Os assinantes do plano básico da Netflix, aquele com anúncios, ainda tentam entender o bloqueio de alguns títulos na plataforma. A informação foi confirmada pela EXAME na última quinta-feira.
No plano básico, que custa R$ 20,90 no Brasil, os clientes acessam produções com qualidade Full HD, duas telas simultâneas, mas com propagandas durante episódios ou filmes. Esse é o plano mais barato da Netflix. O streaming ainda tem o plano básico sem anúncios (R$ 44,90) e o premium (R$ 59,90).
A reportagem foi atrás dos títulos que estão indisponíveis em razão de "restrições de licenciamento". É isso que aparece quando um cliente do plano básico tentar acessar determinados filmes ou séries.
Até agora, s seguintes títulos estão com restrições:
House of Cards pode ser considerada a série que deu o "pontapé" ao projeto da Netflix como grande player de streaming e é estrelada por Kevin Spacey e Robin Wright
A EXAME entrou em contato com a Netflix, mas ainda não obteve resposta. O espaço será atualizado assim que a plataforma emitir um comunicado.
A Netflix anunciou no início do mês que irá comprar a Warner Bros. Discovery (WBD) por US$ 72 bilhões, ou US$ 28 por ação. O acordo inclui os estúdios de cinema e TV, além da divisão de streaming da empresa, a HBO Max. A oferta da Netflix tem um valor de mercado de aproximadamente US$ 82,7 bilhões.
O processo de negociação foi marcado por uma intensa disputa de ofertas ao longo das últimas semanas, com a Netflix superando seus concorrentes. A gigante de streaming superou a oferta da Paramount Skydance de US$ 24 por ação, que abrangia toda a Warner Bros. Discovery, incluindo os ativos de TV a cabo que serão desmembrados.
Claire e Frank Underwood, personagens da série "House of Cards" da Netflix (Netflix/Divulgação)
"Juntos, podemos oferecer ao público mais daquilo que eles amam e ajudar a definir o próximo século da narrativa", disse Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, em um comunicado.
A Warner Bros. Discovery (WBD) rejeitou nesta quarta-feira, 17, a oferta hostil feita pela Paramount para adquirir suas operações. Em uma resposta formal enviada aos acionistas, a WBD classificou a proposta da Paramount como "ilusória", alegando que ela oferece um valor inadequado e impõe riscos e custos significativos para a companhia.
A empresa também reafirmou sua confiança no plano de vender a maior parte de suas operações para a Netflix, uma negociação que, segundo seus executivos, representa uma oferta mais vantajosa para seus acionistas.
Kung Fu Panda entrou no pacote de restrição da Netflix (Divulgação/Reprodução)
A proposta de aquisição da Paramount, no valor de US$ 30 por ação, foi apresentada como uma alternativa que supostamente oferece "mais valor e certeza" aos investidores.
Mas a WBD destacou em seu comunicado que a transação proposta pela Paramount não é uma garantia, questionando principalmente a solidez do financiamento por trás da oferta.
Um dos pontos centrais levantados pela Warner é a origem do capital: grande parte da oferta seria financiada por fundos de famílias reais do Oriente Médio, como as da Arábia Saudita, Catar e Abu Dhabi.