Estagiária de jornalismo
Publicado em 29 de janeiro de 2025 às 13h11.
Última atualização em 29 de janeiro de 2025 às 13h36.
O Super Bowl, jogo anual do campeonato da maior liga de futebol americano do planeta, é um dos eventos esportivos mais assistidos do mundo.
O show do intervalo se tornou uma vitrine para grandes artistas do mundo. No entanto, uma curiosidade intrigante sobre essas apresentações, é que os artistas não recebem cachê pela participação.
A National Football League (NFL) adota uma política na qual os artistas são compensados apenas simbolicamente. Por exemplo, Usher, que se apresentou no Super Bowl 2024, recebeu apenas US$ 671, um valor irrisório em comparação à grandiosidade do evento e ao seu potencial de audiência.
Essa prática é comum porque a NFL cobre todos os custos de produção do show, que podem chegar a cerca de US$ 15 milhões, mas não paga diretamente aos artistas.
O principal motivo dessa política está na enorme visibilidade que o Super Bowl proporciona. Os artistas sabem que a exposição no evento pode resultar em um aumento significativo nas vendas de álbuns e em novas oportunidades de patrocínio.
Segundo dados da Apex Marketing Group, após se apresentar no Super Bowl, Usher chegou a faturar cerca de US$ 52 milhões com vendas de ingressos, streams e novos contratos. Essa estratégia se repetiu com outros grandes nomes da música, como Rihanna e Beyoncé, que também não receberam cachê, mas viram suas carreiras impulsionadas pela visibilidade.
Além disso, a NFL já tentou cobrar artistas para se apresentarem no evento em algumas ocasiões, mas essa abordagem não foi bem recebida. Assim, a participação no Super Bowl é vista como uma oportunidade estratégica, mesmo sem um pagamento direto.
Mesmo sem cachê, o impacto financeiro do Super Bowl na carreira dos artistas é inegável.