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Cyndi Lauper vende catálogo de músicas e planeja show com avatar

Nova experiência de shows vendeu mais de 2,1 milhões de ingressos para o Abba

A artista vendeu mais de 50 milhões de discos ao longo da carreira (Theo Wargo/Getty Images)

A artista vendeu mais de 50 milhões de discos ao longo da carreira (Theo Wargo/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 29 de fevereiro de 2024 às 08h27.

Última atualização em 29 de fevereiro de 2024 às 08h28.

A cantora Cyndi Lauper está vendendo seu catálogo de músicas, incluindo os sucessos dos anos 80 True Colors e Girls Just Wanna Have Fun, para a empresa sueca Pophouse Entertainment Group AB, como parte de um projeto para criar novos mercados para a artista. Não foi revelado o valor do negócio, segundo a Bloomberg.

"Outras empresas já se aproximaram de mim e eu realmente não tinha interesse em vender meu catálogo. Mas isso é diferente. ", disse Lauper, de 70 anos, em uma entrevista na sede da Pophouse em Estocolmo. A cantora e a empresa pretendem explorar a música por meio de shows ao vivo, televisão e outros projetos.

Um dos projetos criativos que estão sendo planejados é o da experiência teatral imersiva, como do ABBA Voyage. Esse show, que estreou em 2022, vendeu mais de 2,1 milhões de ingressos para apresentações com representações tridimensionais dos quatro ex-integrantes da lendária banda sueca. A Pophouse, vale lembrar, foi fundada por Bjorn Ulvaeus, um dos astros do Abba.

Além do conjunto pop sueco, a banda Kiss anunciou parceria com a empresa e disse que também fará apresentações com avatares. Recentemente, os roqueiros disseram que estava se aposentando apenas "fisicamente" dos palcos após 50 anos de carreira.

Carreira de Lauper

A artista, que vendeu mais de 50 milhões de discos ao longo de 40 anos de carreira, falou que agora tem uma oportunidade de aumentar seu legado em vez de apenas vê-lo em comerciais.

Segundo a Bloomberg, o novo show de Lauper será baseado nas mulheres de sua vida, ambientado no jardim de sua avó no bairro nova-iorquino de Queens."É sobre as pessoas que me influenciaram - minha mãe, minha tia e minha avó", disse ela. "Quando vi o ABBA Voyage, tive a ideia de trazê-las de volta à vida e trazer todo aquele bairro de volta à vida."

A cantora admite que um holograma poderá substitui-la daqui uns anos, mas que agora pensa sobre uma possível turnê mundial.

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