(BOGDAN PETRESCU/EFE)
Redação Exame
Publicado em 28 de dezembro de 2025 às 08h31.
Brigitte Bardot, atriz francesa que se tornou um ícone do cinema europeu e referência no ativismo pelos direitos dos animais, morreu neste domingo, 28, aos 91 anos.
A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, entidade que ela presidia. A causa da morte não foi divulgada.
A artista foi hospitalizada em outubro deste ano em Toulon, cidade próxima à sua residência em Saint-Tropez, para realizar uma cirurgia. Ela recebeu alta médica ainda no mesmo mês.
Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, Bardot ganhou notoriedade mundial ainda jovem. Seu papel no filme E Deus Criou a Mulher (1956), dirigido por seu então marido Roger Vadim, marcou sua ascensão como símbolo de uma nova era no cinema europeu.
Com sua atuação, Brigitte Bardot se tornou sinônimo de sensualidade e liberdade, influenciando a cultura pop das décadas seguintes.
Após encerrar a carreira no cinema nos anos 1970, Bardot se dedicou integralmente à causa animal. Fundou, em 1986, a instituição que leva seu nome e que atua até hoje na proteção de espécies ameaçadas e no combate aos maus-tratos.
Brigitte Bardot foi uma das primeiras celebridades a usar sua fama para promover causas sociais e ambientais, abrindo caminho para o engajamento de artistas em pautas humanitárias e ambientais.
A atriz deixa um legado que transcende as telas. Sua imagem se consolidou como ícone da estética e do comportamento de uma geração inteira, especialmente nos anos 1960, quando virou referência mundial de estilo e atitude.
Mesmo afastada da atuação há décadas, Bardot permaneceu presente no debate público por meio de sua militância e declarações contundentes sobre causas em que acreditava.
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou neste domingo que a atriz e cantora Brigitte Bardot, que morreu aos 91 anos, representava “uma vida de liberdade” e trouxe “um brilho universal para a França”.
“Seus filmes, sua voz, sua glória deslumbrante, suas iniciais, suas dores, sua paixão generosa pelos animais, seu rosto transformado em Marianne; Brigitte Bardot encarnava uma vida de liberdade”, escreveu Macron, em mensagem publicada na rede social X.