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Autópsia mostra que Robin Williams não tinha Parkinson; ator faleceu há 10 anos

Filho mais velho da estrela de Hollywood disse que informações incorretas de médicos poderiam ter "agravado a situação"

Williams trabalhou nos filmes Patch Adams, Gênio Indomável e O Homem Bicentenário (Reprodução/Youtube/NBC/Reprodução)
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 25 de julho de 2024 às 10h15.

No último domingo, 21, Robin Williams completaria 73 anos. O mundo dos cinemas está sem o ator, que divertiu plateias no mundo inteiro, há 10 anos.

O artista suicidou-se diante um quadro severo de depressão causado após ter sido diagnosticado com Parkinson. Mas houve um erro na identificação da doença, de acordo com o La Nacion.

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Seu filho mais velho, Zachary, usou o o Instagram para escrever. “Pai, naquele que seria seu 73º aniversário, lembro-me de você por toda a esperança e alegria que você trouxe ao mundo. Não passa uma semana sem que alguém compartilhe comigo como você os ajudou em momentos difíceis. Estou muito grato e orgulhoso de ser seu filho. Eu vou te amar para sempre”, disse Zachary.

As palavras vieram depois que se soube de qual doença o ator realmente sofria. A autópsia feita em Williams revelou que ele sofria de Demência com Corpos de Lewy (DCL), que causava sintomas semelhantes aos do Parkinson.

Segundo o site da Clínica da Universidade de Navarra, Espanha , a DCL é caracterizada pela “deposição cerebral anormal da proteína alfa-sinucleína, que forma agregados conhecidos como corpos de Lewy”. Nas fases iniciais, os sintomas podem ser muito leves e sobrepor-se aos que aparecem noutras doenças, como a doença de Alzheimer ou a doença de Parkinson.

Os sintomas incluem lapsos de memória, desorientação espacial, flutuações no estado de alerta, alucinações visuais, problemas de movimento e distúrbios do sono.

Em 2021, Zachary falou sobre a doença do pai e o erro de diagnóstico médico no podcast The Genius Life, de Max Lugavere. "O que ele estava vivenciando não era nada parecido com o que muitos pacientes de Parkinson vivenciam. Acho que foi muito difícil para ele ”, lembrou. “Havia um problema de concentração que o frustrava, havia problemas relacionados com a forma como ele se sentia e também do ponto de vista neurológico, ele não se sentia muito bem. Fiquei muito desconfortável”, continuou, garantindo que as  informações incorretas dos médicos poderiam ter "agravado a situação".

Zachary também falou sobre os efeitos da medicação, que considerou “muito prejudiciais para a mente e o corpo” do pai.

Segundo ele, o diagnóstico que o ator recebeu o impediu de continuar fazendo o que tanto amava, o que acabou afetando sua saúde mental.

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