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TIM registra receita líquida de R$ 17 bilhões

Na comparação entre os últimos trimestres de 2010 e 2011, a alta foi de 19,4%, saltando de R$ 5,5 bilhões para R$ 6,7 bilhões

A operadora encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 26,5% (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 15h11.

São Paulo - Dois anos após amargar um crescimento orgânico em sua receita líquida, de pouco mais de 0% em 2009, a TIM Brasil encerrou 2011 com faturamento líquido de R$ 17 bilhões e crescimento de 18% em relação a 2010. Na comparação entre os últimos trimestres de 2010 e 2011, a alta foi de 19,4%, saltando de R$ 5,5 bilhões para R$ 6,7 bilhões.

Na divulgação do balanço anual ontem, a companhia celebrou principalmente a volta deste crescimento, iniciado em 2010, e o fato de ter cumprido à risca, em 2011, o primeiro “terço” das metas estabelecidas para o triênio 2011-2013.

A operadora encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 26,5% (a meta era de um market-share superior a 25%); EBITDA de R$ 4,6 bilhões (meta de R$ 4,5 bilhões); e Capex de R$ 3 bilhões (R$ 8,5 bilhões até 2013). “Entregamos o prometido”, resumiu Luca Luciani, presidente da TIM Brasil.

Houve melhoria também no caixa: o crescimento dos lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), foi de 8,7% no quarto trimestre e de 10,4% no ano. A rentabilidade da operação no acumulado dos últimos 12 meses, entretanto, caiu 2 pontos percentuais e a TIM Brasil encerrou 2011 com margem EBITDA de 27,1%.

A operadora liderou o ranking de adições móveis pelo segundo ano consecutivo, com 33,2% de novas linhas. Como de praxe, as adições foram maiores no pré-pago (10,5 milhões de linhas) do que no pós-pago (3,5 milhões).

Desta forma, a TIM viu seu market-share crescer 1,3 ponto percentual e atingir 26,5%, com uma base de 64 milhões de usuários. A empresa consolidou-se, assim, na segunda posição entre as teles, atrás da Vivo (71,6 milhões e 29,5% de share) e à frente da Claro (60,4 milhões e 24,9%) e da Oi (45,5 milhões e 18,8%).


Voice is good

Luciani não perdeu a oportunidade de destacar os bons resultados de uma aposta arriscada que a empresa fez, há três anos, na estratégia “voice is good”. “A voz sempre foi, é e sempre será nossa primeira linha de negócios. Há três anos, parecia que estávamos na contra-mão do mercado, falando dos serviços de voz. A maioria das pessoas não acreditava, mas os números estão aí para mostrar que acertamos”.

De fato, todos os indicadores de voz da operadora melhoraram: o volume total de tráfego de voz mais do que dobrou entre 2009 e 2011, saindo de 38,1 bilhões de minutos para 86,7 bilhões de minutos. A receita de voz também cresceu durante o período, de R$ 10 bilhões para R$ 13,4 bilhões.

O MOU (sigla em inglês para a média de minutos por usuário) sainte, que em janeiro de 2011 era de 126 minutos, encerrou o ano em 131 minutos, enquanto o MOU entrante se manteve estável em 13 minutos ao longo do ano.

A receita de voz sainte em 2011 foi de R$ 13,4 bilhões, ou 19,1% maior em relação a 2010. “Isso é resultado da nossa filosofia de simplicidade na oferta. Todos os nossos clientes estão em dois planos: o Infinity e o Liberty, que suportaram esse crescimento”.

A receita média mensal por usuário (ARPU), no pós-pago (Liberty) foi de R$ 21,90, cinco vezes maior que no pré-pago (Infinity).

Internet para todos

Lançada em agosto de 2010, a estratégia “Internet para todos”, que culminou com o lançamento do Infinity Web (primeiro plano pré-pago do Brasil de acesso à Internet móvel) também se mostrou acertada, segundo os executivos da operadora.


De lá para cá, foram conquistados 2,7 milhões de clientes, que acessam à Internet de maneira pré-paga, ao custo de R$ 0,50 por dia de uso. “Foi um produto revolucionário e hoje, somando o Infinity Web e o Liberty Web, mais de 17 milhões de brasileiros acessam a Internet todos os dias por meio da rede da TIM”, comemorou Roger Solé, diretor de marketing da operadora.

Com isso, o crescimento da receita bruta de dados foi de 49% no trimestre e, no ano, de 41,3%, encerrando o período em R$ 3,17 bilhões. Esse desempenho de dados também foi alavancado pelo aumento da penetração de smartphones na base de usuários, que passou de 10% para 27% entre 2010 e 2011.

No ano passado, a operadora comercializou 11,7 milhões de aparelhos, mantendo uma média de quase 70% de smartphones e webphones nas vendas dos dois últimos trimestres do ano passado.

A cobertura 3G também cresceu, para 488 municípios ao término de 2011, 67% a mais que em 2010. “E esse número só aumenta. Em janeiro, já são 502 cidades”, diz Luciani.

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Na divulgação do balanço anual ontem, a companhia celebrou principalmente a volta deste crescimento, iniciado em 2010, e o fato de ter cumprido à risca, em 2011, o primeiro “terço” das metas estabelecidas para o triênio 2011-2013.

A operadora encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 26,5% (a meta era de um market-share superior a 25%); EBITDA de R$ 4,6 bilhões (meta de R$ 4,5 bilhões); e Capex de R$ 3 bilhões (R$ 8,5 bilhões até 2013). “Entregamos o prometido”, resumiu Luca Luciani, presidente da TIM Brasil.

Houve melhoria também no caixa: o crescimento dos lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), foi de 8,7% no quarto trimestre e de 10,4% no ano. A rentabilidade da operação no acumulado dos últimos 12 meses, entretanto, caiu 2 pontos percentuais e a TIM Brasil encerrou 2011 com margem EBITDA de 27,1%.

A operadora liderou o ranking de adições móveis pelo segundo ano consecutivo, com 33,2% de novas linhas. Como de praxe, as adições foram maiores no pré-pago (10,5 milhões de linhas) do que no pós-pago (3,5 milhões).

Desta forma, a TIM viu seu market-share crescer 1,3 ponto percentual e atingir 26,5%, com uma base de 64 milhões de usuários. A empresa consolidou-se, assim, na segunda posição entre as teles, atrás da Vivo (71,6 milhões e 29,5% de share) e à frente da Claro (60,4 milhões e 24,9%) e da Oi (45,5 milhões e 18,8%).


Voice is good

Luciani não perdeu a oportunidade de destacar os bons resultados de uma aposta arriscada que a empresa fez, há três anos, na estratégia “voice is good”. “A voz sempre foi, é e sempre será nossa primeira linha de negócios. Há três anos, parecia que estávamos na contra-mão do mercado, falando dos serviços de voz. A maioria das pessoas não acreditava, mas os números estão aí para mostrar que acertamos”.

De fato, todos os indicadores de voz da operadora melhoraram: o volume total de tráfego de voz mais do que dobrou entre 2009 e 2011, saindo de 38,1 bilhões de minutos para 86,7 bilhões de minutos. A receita de voz também cresceu durante o período, de R$ 10 bilhões para R$ 13,4 bilhões.

O MOU (sigla em inglês para a média de minutos por usuário) sainte, que em janeiro de 2011 era de 126 minutos, encerrou o ano em 131 minutos, enquanto o MOU entrante se manteve estável em 13 minutos ao longo do ano.

A receita de voz sainte em 2011 foi de R$ 13,4 bilhões, ou 19,1% maior em relação a 2010. “Isso é resultado da nossa filosofia de simplicidade na oferta. Todos os nossos clientes estão em dois planos: o Infinity e o Liberty, que suportaram esse crescimento”.

A receita média mensal por usuário (ARPU), no pós-pago (Liberty) foi de R$ 21,90, cinco vezes maior que no pré-pago (Infinity).

Internet para todos

Lançada em agosto de 2010, a estratégia “Internet para todos”, que culminou com o lançamento do Infinity Web (primeiro plano pré-pago do Brasil de acesso à Internet móvel) também se mostrou acertada, segundo os executivos da operadora.


De lá para cá, foram conquistados 2,7 milhões de clientes, que acessam à Internet de maneira pré-paga, ao custo de R$ 0,50 por dia de uso. “Foi um produto revolucionário e hoje, somando o Infinity Web e o Liberty Web, mais de 17 milhões de brasileiros acessam a Internet todos os dias por meio da rede da TIM”, comemorou Roger Solé, diretor de marketing da operadora.

Com isso, o crescimento da receita bruta de dados foi de 49% no trimestre e, no ano, de 41,3%, encerrando o período em R$ 3,17 bilhões. Esse desempenho de dados também foi alavancado pelo aumento da penetração de smartphones na base de usuários, que passou de 10% para 27% entre 2010 e 2011.

No ano passado, a operadora comercializou 11,7 milhões de aparelhos, mantendo uma média de quase 70% de smartphones e webphones nas vendas dos dois últimos trimestres do ano passado.

A cobertura 3G também cresceu, para 488 municípios ao término de 2011, 67% a mais que em 2010. “E esse número só aumenta. Em janeiro, já são 502 cidades”, diz Luciani.

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