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Telefônica diz desconhecer divisão da Telecom Italia

A Telefônica Brasil negou conhecer o plano de outras duas empresas de telecomunicações para dividir entre três os negócios da TIM


	Telefônica: "desconhecemos a origem das informações", diz comunicado da empresa
 (Dominique Faget/AFP)

Telefônica: "desconhecemos a origem das informações", diz comunicado da empresa (Dominique Faget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 13h34.

São Paulo - A subsidiária da Telefónica no Brasil, maior operadora de telefonia celular do país, negou nesta quarta-feira conhecer o plano de outras duas empresas de telecomunicações para dividir entre três os negócios da TIM, a segunda maior companhia do setor e subsidiária da Telecom Itália.

A Telefônica Brasil fez o esclarecimento em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao ser consultada sobre versões da imprensa brasileira que diziam que as operadoras Telefônica, OI e Claro pretendem apresentar uma proposta conjunta para adquirir a TIM Brasil e dividí-la entre as três.

"Deixamos claro que desconhecemos a origem das informações publicadas e que não temos conhecimento de qualquer ato, fato ou informação que possa ter gerado essa notícia", segundo o comunicado enviado à CVM.

A subsidiária da Telefónica acrescentou que, por enquanto, não tem nada para comunicar ao mercado sobre tais versões.

No mês passado, a operadora Oi informou em comunicado que tinha contratado o banco BTG Pactual para avaliar a possível aquisição da participação da Telecom Italia na TIM.

Nesta semana, porta-vozes de Claro, subsidiária no Brasil do grupo mexicano América Móvil, do multimilionário Carlos Slim, admitiram ter sido consultados pelo BTG Pactual sobre uma possível aquisição conjunta da TIM junto com a OI.

A Telefônica atualmente negocia a aquisição da brasileira GVT, subsidiária no Brasil da francesa Vivendi, para poder se fortalecer nos mercados de acesso à internet por banda larga e televisão por assinatura no país.

O grupo espanhol está simultaneamente em processo para redefinir suas relações com a Telecom Italia, grupo do qual é acionista, porque os reguladores brasileiros questionam a possibilidade da Telefônica ser parceira ao mesmo tempo da Telefónica Brasil e da TIM, as duas maiores operadoras do país.

Segundo as versões de imprensa desmentidas pela Telefônica, após a proposta conjunta para adquirir a TIM, a Claro ficaria com 40% dessa operadora, a Oi com 35% e a Telefônica com os 25% restantes. 

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