Negócios

Startup brasileira comprou duas companhias aéreas. E nem saiu do papel

Nella Airlines está em fase de certificação, mas voa para seis países da América Latina com Albatros e Amaszonas

Novos planos: brasileira fechou a compra de duas "rivais" e acordo com Boeing (Nella Airlines/Divulgação)

Novos planos: brasileira fechou a compra de duas "rivais" e acordo com Boeing (Nella Airlines/Divulgação)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 16h45.

Última atualização em 11 de agosto de 2021 às 16h46.

A startup Nella Airlines – companhia aérea que pretende desafiar as grandes Azul, Gol e Latamfechou a compra da boliviana Amaszonas Línea Aérea. Com isso, a empresa já terá operações em Bolívia, Chile e Paraguai, além de voos partindo de Guarulhos (SP). Essa é apenas parte do processo de consolidação da brasileira, que também assumiu controle da venezuelana Albatros Airlines há um mês.

Companhia aérea de baixo custo

Ainda em processo de certificação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a estreante nacional só deverá voar no início do ano que vem. Mas o business plan já está definido: operar como uma opção de baixo custo, com operação regular e rotas fixas. De acordo com a Nella Airlines, o foco será em todos os públicos, só que a estimativa de faturamento e a malha são mantidos sob segredos.

Embraer E190 da Amaszonas by Nella

Amaszonas: companhia seguirá com base na Bolívia (Nella Airlines/Divulgação)

Desde que foi idealizada por Maurício Souza, empresário do transporte de cargas rodoviário, a empresa já mudou de cara algumas vezes. Inicialmente, o objetivo era operar rotas do Caribe com saídas dos EUA – onde o executivo vive atualmente. Desde então, a estratégia mudou e o mercado norte-americano foi substituído pelo latino-americano (o que incluiu a incorporação de novas companhias).

Acordo para voar com Boeing

E, nos últimos meses, até mesmo as aeronaves foram substituídas. Isso porque, quando ainda voaria na América Central, o plano era operar o modelo turboélice ATR. Só que, logo em seguida, os aviões foram substituídos pelos Airbus A320ceo, como aqueles operados pela recém-inaugurada Itapemirim. Por fim, a Nella Airlines fechou parceria com a Boeing para operar jatos 737-800 e até 777-300.

Avião Boeing 737 da Albatros by Nella

Albatros: companhia manteve o nome e recebeu a indicação "by Nella" (Nella Airlines/Divulgação)

Para assumir o controle da Amaszonas Línea Aérea, foi necessário desembolsar 50 milhões de dólares. E, além das rotas mantidas pela boliviana durante o período da pandemia, é possível que sejam reativadas as operações para Foz do Iguaçu (PR) e Rio de Janeiro (RJ). Já a Albatros Airlines oferece opções de voos para destinos venezuelanos como Margarita e Punto Fijo, além de Aruba e Costa Rica.

 

 

Acompanhe tudo sobre:AirbusAmérica LatinaAviaçãoBoeingcompanhias-aereas

Mais de Negócios

Ela criou uma ONG de capacitação socioemocional e captou R$ 1 milhão

Softbank vai anunciar investimento de US$ 100 bilhões nos EUA, diz CNBC

Após superar os R$ 500 milhões, Voke investe na Renov para crescer nos seminovos

O Natal de R$ 550 milhões da Kopenhagen e Brasil Cacau