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Quem é a mais jovem bilionária do mundo – e como ela chegou lá

Whitney Wolfe Herd, fundadora de um app de relacionamento que dá poder às mulheres, tem apenas 31 anos

Whitney Wolfe Herd, fundadora do Bumble, é a mais jovem bilionária do mundo a conquistar a fortuna com seu próprio trabalho (Marla Aufmuth / Colaborador/Getty Images)

Mariana Desidério

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 08h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2021 às 11h04.

O mundo ganhou uma jovem bilionária este mês. Estamos falando de Whitney Wolfe Herd, fundadora do aplicativo de relacionamentos Bumble , rival do Tinder que realizou seu IPO no dia 11 de fevereiro. Desde então, as ações subiram de 43 dólares para um pico perto dos 80 dólares. Hoje o papel vale cerca de 65 dólares na bolsa Nasdaq– o que confere à fundadora uma fortuna de cerca de 1,4 bilhão de dólares, considerando sua participação, de cerca de 12% no negócio.

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Com isso, a empresária, de apenas 31 anos, passa a ser a mais jovem bilionária do mundo a conquistar sua fortuna com seu próprio trabalho, de acordo com a Forbes. E não é só isso. Herd também é a CEO mais jovem a abrir o capital de uma empresa nos Estados Unidos.

O Bumble é um aplicativo de relacionamento que dá controle maior às usuárias mulheres. Somente elas podem iniciar o contato com outra pessoa, para que possam conversar. Essa característica do app busca oferecer mais segurança para as mulheres conhecerem potenciais parceiros. O mote da empresa é “make the first move” (tome a primeira iniciativa).

A Bumble também opera o Badoo, outro aplicativo de paquera fundado na Rússia em 2006 e que faz parte do mesmo grupo do Bumble. Ao todo, os dois aplicativos têm 40 milhões de usuários no mundo.

Nos primeiros nove meses do ano, o faturamento do Bumble foi de 416,6 milhões de dólares, um aumento de 16% sobre o mesmo período de 2019. A empresa registrou um prejuízo de 118,5 milhões de dólares, ante um lucro de 54 milhões comparando os nove primeiros meses de 2020 e 2019.

Rival do Tinder

O Match Group, dono do Tinder, chegou a tentar comprar a empresa de Herd em 2017 por 450 milhões de dólares. Mas a transação não foi para frente. Ainda bem para a empresária. Hoje o app criado por ela vale 7,5 bilhões de dólares. Agora bilionária, Herd fundou o Bumble em 2014 pouco depois de deixar o Tinder, no qual foi cofundadora e tinha um cargo executivo.

De acordo com o The Washington Post, enquanto trabalhava na companhia, Herd teve um relacionamento com Justin Mateen, cofundador do Tinder. O relacionamento terminou com a saída da executiva, que chegou a processar o antigo namorado por assédio sexual. O caso terminou com Mateen suspenso da empresa.

Em 2019, em entrevista à Fast Company, Herd afirmou que queria construir uma "internet feminina", em contrapartida ao "brotopia", termo usado para definir quando um grupo de homens domina uma determinada área.

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