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Para Bradesco, inadimplência só cai a partir de 2018

O banco divulgou mais cedo que seu lucro líquido do primeiro trimestre caiu levemente na comparação anual


	Bradesco: "Pode ter uma estabilização no ano que vem e queda em 2018"
 (Adriano Machado/Bloomberg News)

Bradesco: "Pode ter uma estabilização no ano que vem e queda em 2018" (Adriano Machado/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 15h20.

São Paulo - A recessão em curso no país deve fazer o índice de inadimplência do Bradesco continuar subindo até o fim do ano, antes de experimentar uma estabilização em 2017 e só passar a cair no ano seguinte, disse nesta quinta-feira um executivo do banco.

"Podemos verificar algum aumento (da inadimplência) nos próximos trimestres, mas em menor ritmo do que até agora", disse o diretor de relações com investidores do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, em teleconferência com jornalistas.

"Pode ter uma estabilização no ano que vem e queda em 2018".

O banco divulgou mais cedo que seu lucro líquido do primeiro trimestre caiu levemente na comparação anual, devido em parte a um salto nas despesas com provisões para calotes, após o índice de inadimplência acima de 90 dias ter atingido 4,2%, o pico em quase quatro anos.

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