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Nubank cria mini Copa do Mundo em seu escritório

Os funcionários podem participar dos campeonatos de futebol, pebolim ou videogame Fifa, jogos relacionados à paixão nacional

Torcida no Nubank durante a Copa do Mundo 2018 (Nubank/Divulgação)

Torcida no Nubank durante a Copa do Mundo 2018 (Nubank/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 2 de julho de 2018 às 06h00.

Última atualização em 2 de julho de 2018 às 12h21.

São Paulo – O clima de Copa do Mundo contagia todo mundo. Como os jogos coincidem com o horário de trabalho aqui no Brasil, as empresas estão se desdobrando para manter a produtividade dos funcionários, sem impedi-los de assistir às partidas.

Muitas liberam os funcionários para torcerem de casa e outras disponibilizam uma televisão e um lanche coletivo no próprio local de trabalho, para que ninguém perca tempo no trânsito.

O Nubank foi além e organizou uma mini Copa do Mundo em seu escritório, em São Paulo. Os funcionários podem participar do campeonato de futebol, que é realizado no terraço do prédio, de pebolim ou de videogame Fifa, jogos relacionados à paixão nacional.

68 pessoas participaram do campeonato misto de futebol. Os times eram divididos com coletes, juízes apitavam a partida e havia profissionais de saúde de sobreaviso no caso de acidentes.

Já os jogos de pebolim e Fifa eram mais informais. A equipe de comunicação montou as chaves para as 32 duplas competidoras no pebolim e os 37 jogadores de Fifa, mas não estipulou horários para as partidas. Os adversários devem marcar a data e horário mais conveniente para todos e, depois, reportar o resultado do jogo para os organizadores.

Atendimento ao cliente

A empresa também organizou uma operação especial durante os jogos do Brasil. Enquanto a maior parte das equipes é livre para decidir se irá trabalhar de casa ou no escritório, a equipe de atendimento ao cliente precisa se manter no local de trabalho. O atendimento – pelo e-mail, telefone, chat ou outros canais – se mantém funcionando 24 horas por dia.

“Entendemos que cada equipe entende a melhor forma de manter o trabalho e a produtividade. Por isso, não estipulamos nenhuma política geral", afirma Rafael Mury, líder de comunicação interna.

Porém, essa liberdade não pode ser aplicada à equipe de atendimento ao cliente, diz ele. Por isso, a empresa montou uma estrutura para transmitir os jogos do Brasil na sua sede, em Pinheiros, com um telão e lanches.

Aqueles que trabalham atendendo o cliente pelo chat ou e-mail poderia levar o notebook para manter o contato durante as partidas. Já aqueles responsáveis pelo atendimento telefônico se revesaram durante o primeiro e o segundo tempo dos jogos do Brasil.

O esquema funcionou bem, diz Mury, até porque, durante os jogos, as transações, pedidos e perguntas diminuíram bastante. "Há um pico de transações com o cartão durante o intervalo da partida e outro logo após o encerramento, que é quando as pessoas normalmente saem dos bares ou lanchonetes nos quais assistiram aos jogos", afirma.

A empresa de serviços financeiros tem mais de 25 nacionalidades diferentes representadas entre seus mil funcionários. A diversidade está até em sua diretoria: o CEO e fundador David Vélez é colombiano.

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