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Novartis cortará quase dois mil postos nos EUA

Demissões ocorrem com condições de mercado ruins e queda nas vendas de medicamentos importantes

A Novartis planeja cortar 1.630 postos de trabalho nos EUA e outras 330 posições devem ser eliminadas depois de uma reorganização na área de medicamentos gerais (Andrew/Wikimedia Commons)

A Novartis planeja cortar 1.630 postos de trabalho nos EUA e outras 330 posições devem ser eliminadas depois de uma reorganização na área de medicamentos gerais (Andrew/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 06h50.

Zurique - A Novartis está cortando quase 2 mil postos de trabalho nos Estados Unidos antes de perder a patente do medicamento para tratamento de pressão sanguínea Diovan, em meio a condições de mercado ruins e queda nas vendas de outras drogas importantes.

A fabricante é a mais recente farmacêutica a diminuir equipe de vendas enquanto a indústria sofre a maior onda de expiração de patentes da história.

O grupo terá um encargo de 900 milhões de dólares no quarto trimestre porque testes clínicos provaram que usuários do remédio para pressão Rasilez pioraram, afundando as vendas do tratamento, que antes eram estimadas em mais de 1 bilhão de dólares.

A companhia suíça atualmente negocia com autoridades regulatórias nos dois lados do Atlântico sobre a possível suspensão das vendas do medicamento, antes visto como sucessor do Diovan, disse nesta sexta-feira um porta-voz.

"Reconhecemos que os dois próximos anos serão desafiadores para a divisão de fármacos e estamos ativamente fazendo essas mudanças para depois nos focarmos em melhores oportunidades", declarou o diretor David Epstein.

A Novartis planeja cortar 1.630 postos de trabalho nos EUA e outras 330 posições devem ser eliminadas depois de uma reorganização na área de medicamentos gerais nos EUA. As mudanças devem acontecer no segundo trimestre.

A reestruturação terá um custo de 160 milhões de dólares no primeiro trimestre e levará a uma economia de 450 milhões de dólares por ano até 2013.

A nova onda de reduções acontece meses depois da companhia ter anunciado que estava cortando 2 mil empregos na Suíça e nos EUA para manter os gastos sobre controle diante da crescente pressão de preços.

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