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Governo quer Murilo Ferreira fora da Vale, diz jornal

De acordo com coluna de Lauro Jardim, Planalto já teria avisado outros acionistas e estaria avaliando outros nomes para a presidência

Murilo Ferreira, presidente da Vale: executivo ficaria no comando da mineradora até maio de 2017 (Germano Lüders/Site Exame)

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 13h31.

São Paulo - Murilo Ferreira não fica na presidência da Vale além de maio de 2017, publicou hoje o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.

De acordo com ele, o governo Michel Temer não admitirá a substituição publicamente, mas a decisão já estaria tomada e o Bradesco , outro sócio relevante, já teria sido avisado.

A negociação para a mudança será proposta na renegociação do acordo de acionistas, que acontece também em 2017.

O contrato de Murilo vence em maio e o Palácio do Planalto estaria analisando alguns nomes – um deles do ex-diretor da Vale, José Carlos Martins.

A mineradora é uma empresa privada, mas o governo participa do seu bloco de controle por meio da BNDESPar e Previ.

Procurada, a Vale disse que não irá comentar.

Mudança de ideia

Em junho, o presidente Michel Temer, ainda como interino, teria voltado atrás com a ideia de fazer uma mudança no comando da Vale, por medo de passar a impressão de que estava aparelhando uma empresa privada.

A desculpa para a troca seria a má resposta da Vale ao desastre ambiental de Mariana, com o rompimento de uma barragem da Samarco, sua controlada, em dezembro do ano passado.

Na verdade, a decisão seria política.

Na época, de acordo com uma nota de Vera Magalhães em Veja, Temer estaria sofrendo fortes pressões políticas, em especial do PMDB de Minas, para interferir no conselho e forçar a troca de comando na companhia

Em março de 2011, o governo Dilma forçou a saída de Roger Agnelli do comando da companhia, iniciativa muito criticada pelos investidores.

Em abril do mesmo ano, Murilo Ferreira assumiu a presidência da Vale o lugar de Agnelli, um dos executivos mais respeitados do país, que morreu em um acidente de helicóptero em março deste ano.

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De acordo com ele, o governo Michel Temer não admitirá a substituição publicamente, mas a decisão já estaria tomada e o Bradesco , outro sócio relevante, já teria sido avisado.

A negociação para a mudança será proposta na renegociação do acordo de acionistas, que acontece também em 2017.

O contrato de Murilo vence em maio e o Palácio do Planalto estaria analisando alguns nomes – um deles do ex-diretor da Vale, José Carlos Martins.

A mineradora é uma empresa privada, mas o governo participa do seu bloco de controle por meio da BNDESPar e Previ.

Procurada, a Vale disse que não irá comentar.

Mudança de ideia

Em junho, o presidente Michel Temer, ainda como interino, teria voltado atrás com a ideia de fazer uma mudança no comando da Vale, por medo de passar a impressão de que estava aparelhando uma empresa privada.

A desculpa para a troca seria a má resposta da Vale ao desastre ambiental de Mariana, com o rompimento de uma barragem da Samarco, sua controlada, em dezembro do ano passado.

Na verdade, a decisão seria política.

Na época, de acordo com uma nota de Vera Magalhães em Veja, Temer estaria sofrendo fortes pressões políticas, em especial do PMDB de Minas, para interferir no conselho e forçar a troca de comando na companhia

Em março de 2011, o governo Dilma forçou a saída de Roger Agnelli do comando da companhia, iniciativa muito criticada pelos investidores.

Em abril do mesmo ano, Murilo Ferreira assumiu a presidência da Vale o lugar de Agnelli, um dos executivos mais respeitados do país, que morreu em um acidente de helicóptero em março deste ano.

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