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Fundo de Cayman inicia execução e Laep pode ser liquidada

Controladora da marca Parmalat no Brasil irá responder em tribunais de Bermudas procedimento de execução de valores superiores a R$ 150 milhões

Leite Parmalat: procedimento de execução poderá resultar na liquidação da controladora da marca Parmalat no Brasil (Giuseppe Cacace/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 10h09.

São Paulo - Um fundo de Cayman iniciou procedimento de execução de valores superiores a 150 milhões de reais contra a Laep Investments em tribunais de Bermudas, o que poderá resultar na liquidação da controladora da marca Parmalat no Brasil, segundo fato relevante divulgado na noite de domingo.

"A execução poderá, entre outras consequências, implicar na liquidação da sociedade. Neste momento, não é possível determinar todos os efeitos que decorrerão da execução no tocante à sociedade, seus demais credores e seus acionistas", informou a Laep.

O GLG Emerging Market Special Situations Fund terá prioridade de pagamento caso seja indicado um administrador judicial para a companhia.

"Os procedimentos (...) não afetam as atividades das empresas investidas operacionais, as quais são regidas pela legislação brasileira", acrescentou a gestora de investimentos do grupo Laep (Latin American Equity Partners), que tem sede em Bermudas.

Na semana passada, o grupo Prosperity Overseas, controlado pela Companhia Fabril e Comercial de Angola, desistiu de uma fusão com a Laep diante de incertezas jurídicas.

A operação havia sido aprovada pelo Conselho de Administração da Laep em fevereiro, mas teve seus efeitos suspensos após bloqueio judicial de bens e participações societárias da empresa obtidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Ministério Público Federal, no início de março.

A fusão com a Prosperity foi acordada após a Lácteos Brasil (LBR), joint venture criada há cerca de dois anos para tentar consolidar diversas empresas do segmento de laticínios no país e que tem a Laep entre os sócios, entrar com pedido de recuperação judicial no início de fevereiro, pressionada por dívida de 1 bilhão de reais.

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"A execução poderá, entre outras consequências, implicar na liquidação da sociedade. Neste momento, não é possível determinar todos os efeitos que decorrerão da execução no tocante à sociedade, seus demais credores e seus acionistas", informou a Laep.

O GLG Emerging Market Special Situations Fund terá prioridade de pagamento caso seja indicado um administrador judicial para a companhia.

"Os procedimentos (...) não afetam as atividades das empresas investidas operacionais, as quais são regidas pela legislação brasileira", acrescentou a gestora de investimentos do grupo Laep (Latin American Equity Partners), que tem sede em Bermudas.

Na semana passada, o grupo Prosperity Overseas, controlado pela Companhia Fabril e Comercial de Angola, desistiu de uma fusão com a Laep diante de incertezas jurídicas.

A operação havia sido aprovada pelo Conselho de Administração da Laep em fevereiro, mas teve seus efeitos suspensos após bloqueio judicial de bens e participações societárias da empresa obtidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Ministério Público Federal, no início de março.

A fusão com a Prosperity foi acordada após a Lácteos Brasil (LBR), joint venture criada há cerca de dois anos para tentar consolidar diversas empresas do segmento de laticínios no país e que tem a Laep entre os sócios, entrar com pedido de recuperação judicial no início de fevereiro, pressionada por dívida de 1 bilhão de reais.

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