Negócios

Fiat dá licença para 4 mil trabalhadores em Betim

Fiat anunciou licença remunerada de dez dias para cerca de 4 mil pessoas na fábrica de Betim, em Minas Gerais


	Fábrica da Fiat em Betim (MG): empresa disse que objetivo é ajustar produção à demanda do mercado
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Fábrica da Fiat em Betim (MG): empresa disse que objetivo é ajustar produção à demanda do mercado (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 09h17.

São Paulo - Ao contrário da Toyota, que em todo o período de crise não demitiu trabalhadores nem recorreu a medidas de flexibilização em suas quatro unidades, as maiores montadoras do País seguem adotando ferramentas de corte de produção.

Na segunda-feira, 22, a Fiat anunciou licença remunerada de dez dias a cerca de 4 mil funcionários da fábrica de Betim (MG), a partir de quarta-feira, 24. "O objetivo é ajustar a produção à demanda de mercado", informa a companhia.

A Volkswagen, que está com a produção suspensa em suas quatro fábricas desde o dia 15, estendeu de 20 para 30 dias a parada na unidade de Taubaté (SP), que agora se iguala ao período definido paras as outras três (em São Bernardo do Campo, São Carlos e Paraná).

Nesse caso, o problema é a falta de peças após a empresa romper contrato com fornecedores que atrasavam entregas para forçar uma negociação comercial.

Na Mercedes-Benz de São Bernardo, que deu férias coletivas a quase todos os funcionários e iniciou demissões que podem atingir 2 mil trabalhadores (20% efetivo), o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC vai insistir na abertura de um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV) e o gerenciamento do excedente restante com medidas como lay-off e Programa de Proteção ao Emprego (PPE).

A montadora alega que já adotou todas essas medidas e que não tem outra alternativa a não ser o corte dos excedentes.

Já a Toyota afirma operar sem ociosidade nas fábricas do ABC, Indaiatuba, Sorocaba e Porto Feliz (SP). No entanto, uma ampliação de capacidade feita no ano passado em Sorocaba, onde é produzido o compacto Etios, ainda é subutilizada.

A capacidade anual passou de 84 mil para 108 mil veículos, mas a previsão é de fazer 95 mil este ano. Antes, a fábrica operava com horas extras diárias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasEmpresas italianasFábricasFiatIndústriaMontadoras

Mais de Negócios

Papo de Empreendedores: conectividade, empreendedorismo e energia embalam painéis para PMEs; assista

Faturamento das PMEs cresce 5,2% no segundo trimestre

Fintech de música, Strm capta R$ 35 milhões e atrai dupla sertaneja Henrique e Juliano em rodada

EXAME lança na quarta-feira (24) nova edição do ranking Negócios em Expansão; saiba como assistir

Mais na Exame