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Carros de Fiat e Jeep poderão ser comprados com grãos de soja no Brasil

Projeto foi pensado para incentivar compras dos produtores rurais e estará disponível em seis estados

Renegade: SUV mais vendido de abril será oferecido no projeto (Jeep/Divulgação)

Renegade: SUV mais vendido de abril será oferecido no projeto (Jeep/Divulgação)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 5 de maio de 2021 às 18h29.

Última atualização em 5 de maio de 2021 às 20h04.

Renegade: o SUV mais vendido em abril será oferecido no projeto (Jeep/Divulgação)

O grupo Stellantis — dono de Fiat, Jeep e Ram — anunciou um projeto piloto para vender veículos com pagamento em grãos. Com foco no agronegócio, esse tipo de negociação terá início em Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná e Tocantins. E o funcionamento é simples: basta o pagamento de um valor fixo e depois quitar com soja, commodity cotada internacionalmente, por exemplo.

Essa operação, batizada barter trade (troca ou permuta) se baseiam na troca de mercadorias e são mais complexas do que o escambo, por exemplo. Isso porque a transação envolve a definição de valor para o veículo e a cotação para a commodity agrícola que será utilizada para pagamento, seguro e aquisição de Fiorino, Toro, Strada, Compass, Renegade, Wrangler, Grand Cherokee, 1500 e 2500.

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“Essa parceria inovadora incrementará as vendas no setor do agronegócio e permitirá aos produtores rurais a renovação de frotas e aquisição de veículos de maneira facilitada. Essa modalidade de operação será uma maneira ágil para fomentar negócios com produtores, uma vez que utilizará uma modalidade de pagamento com a qual eles já estão familiarizados. É um modelo de negócios que oferece segurança e previsibilidade aos produtores”, diz Fabio Meira, diretor de vendas diretas do grupo.

Atualmente, o setor do agronegócio corresponde a mais de 21% do produto interno bruto (PIB) do país e também se destaca nas exportações e na geração de superávit na balança comercial. E ainda manteve crescimento constante nos últimos, inclusive durante a pandemia do novo coronavírus, devido à alta do dólar frente ao real e condições cambiais favoráveis para a exportação no ano passado.

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