Negócios

Anatel exigirá venda da TIM se Telefónica comprar Telco

Agência deve exigir a venda em 2014 se a Telefónica, dona da Vivo, assumir o controle da Telco, holding que controla a dona da TIM


	Loja de telefones celulares da TIM: Telefónica está aumentando a sua participação na Telecom Italia, dona da TIM
 (LIA LUBAMBO)

Loja de telefones celulares da TIM: Telefónica está aumentando a sua participação na Telecom Italia, dona da TIM (LIA LUBAMBO)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 16h50.

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve exigir a venda da TIM Participações em 2014, se a Telefónica assumir o controle da Telco, holding de controle da Telecom Italia, disse à Reuters uma fonte da agência nesta terça-feira.

A fonte frisou que a regulação do setor impede que uma mesma empresa tenha duas outorgas ao mesmo tempo.

Assim, se a Telefónica tiver 100 por cento da Telco, holding que controla a Telecom Italia, dona da TIM, a companhia espanhola, dona da Vivo, teria que devolver as faixas de frequencia da TIM.

Em outro cenário, se houvesse a transferência da base de clientes da TIM para a Vivo antes da devolução das faixas, isso também seria barrado pela a agência, por entender que a qualidade do serviço ficaria comprometida.

"Pelo lado regulatório, é praticamente impossível manter a TIM nestes termos", disse a fonte, sob condição de anonimato.

O grupo espanhol Telefónica está aumentando a participação na Telecom Italia num negócio em que poderá assumir o controle da empresa, sem precisar fazer uma oferta pública de aquisição integral. (Reportagem de Leonardo Goy; edição de Aluísio Alves)

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEmpresas italianasFusões e AquisiçõesOperadoras de celularServiçosTelecom ItaliaTelecomunicaçõesTelefônicaTIM

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame