10 ex-executivos que viraram donos dos próprios negócios
Recentemente Enéas Pestana, ex-CEO do Pão de Açúcar, anunciou abertura de uma consultoria
Daniela Barbosa
Publicado em 26 de novembro de 2014 às 12h56.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h57.
São Paulo - Recentemente, Enéas Pestana, ex-CEO do Pão de Açúcar, anunciou a abertura de uma consultoria . Assim como Pestana, dezenas de ex-presidentes de ex-diretores abrem mão de bônus milionários para serem donos dos próprios negócios. Veja, a seguir, uma lista de 10 ex-executivos que viraram patrão:
Depois de presidir importantes empresas, como Oi, Via Varejo e NET, Francisco Valim comanda o próprio negócio desde outubro. Com mais três sócios, o empresário anunciou recentemente a criação de um fundo de investimentos batizado de Bambuza Capital, com foco em pequenas e médias empresas. O negócio é destinado para companhias que estejam buscando investimentos de 200.000 reais a 2,5 milhões de reais e tenham potencial de crescimento, independente do setor de atuação. “O protagonismo dos pequenos negócios na geração de empregos e na sustentação do crescimento tem que ser devidamente valorizado”, disse Valim, em nota.
Em 2012, o banco BTG Pactual, de André Esteves, e o ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, por meio de sua empresa AGN Agroindustrial, Projetos e Participações, anunciaram, a criação da B&A Mineração. Agnelli abriu no mesmo ano, meses antes, a AGN para atuar no setor de mineração. A parceria com o BTG foi a primeira transação fechada pela holding do ex-executivo. A AGN tem três subsidiárias: uma de produção de biomassa para geração de energia; outra com foco em portos e a terceira para projetos de mineração de médio porte no Brasil e na África.
Depois de deixar o comando do Credit Suisse Americas, em 2012, Antonio Quintella criou do zero a própria empresa de gestão de recursos, a Península Investimentos. A empresa nasceu com o objetivo de oferecer produtos alternativos de investimento. O Credit Suisse Group AG possui uma participação minoritária não votante no capital da empresa.
Rodolfo Landim já foi o braço direito de Eike Batista, mas desde 2010 investe na própria petroleira. Ele é fundador da Ouro Preto Óleo e Gás. No início deste ano, a companhia fechou a compra das operações da americana El Paso no Brasil. A empresa foi avaliada em 100 milhões de dólares.
Depois de comandar a Azul e a Zara, Pedro Janot abriu a própria consultoria em setembro deste ano, batizada de Contravento. A empresa vai prestar consultoria para companhias que atuam no setor de moda no país. Janot segue como membro do conselho da Azul
O americano Gerald Lee ajudou a fundar a companha Azul no Brasil. Fora do mercado de aviação, ele e um grupo de ex-executivos da Azul e da Jetblue, empresas que pertencem ao empresário David Neeleman, fundaram a Modern Logistics no país. A companhia é especializada em transportes de cargas.
James Shively é um ex-executivo da Microsoft e desde 2012 investe no próprio negócio. Conhecido nos Estados Unidos como o empresário da maconha, Shively tem uma empresa especializada em vender maconha premium no estado de estado de Washington, onde a erva é legalizada.
Por mais de uma década, Mick Davis esteve à frente do comando da Xstrata. Atualmente, o ex-executivo comanda a X2 Resources, também do setor de mineração. A companhia foi fundada por Davis com a ajuda de ex-executivos da Xstrata.
Mike Roberts é um dos fundadores da Lyfe, rede americana que segue o estilo fast food, mas com um apelo mais saudável. Antes no entanto de fundar a Lyfe, Roberts trabalhou por anos como executivo do Mc Donald's.
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