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Zona do euro discute novas soluções para crise financeira

Temor sobre situação da Espanha levou alguns países a defenderem um aumento do fundo de resgate, atualmente em €750 bilhões

Elena Salgado, ministra da Economia da Espanha, garante que páis não precisa de ajuda (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Elena Salgado, ministra da Economia da Espanha, garante que páis não precisa de ajuda (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 12h26.

Bruxelas - Os ministros de Finanças da zona do euro discutem nesta segunda-feira a adoção de novas medidas para reduzir a pressão dos mercados de dívidas sobre a região, assim como soluções a médio prazo para enfrentar futuras crises.

O Eurogrupo estudará a possibilidade de aumentar o volume do fundo de resgate temporário aprovado em maio para evitar o contágio da crise grega e de outros países da periferia da região.

Nos últimos dias, cresceu o apoio ao aumento da verba do fundo, já que se considera que os 750 bilhões de euros seriam insuficientes para o resgate de um país do volume da Espanha, quarta economia da região e um dos mais afetados pela crise orçamentária.

O ministro de Finanças belga, Didier Reynders, se manifestou a favor do aumento, que está sendo sugerido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu.

No entanto, a ministra de Economia espanhola, Elena Salgado, negou em várias ocasiões que o aumento seja necessário, após rejeitar que a Espanha necessite da assistência de seus parceiros e garantir que os objetivos de redução do déficit serão cumpridos.

Além de discutir sobre as soluções de curto prazo, os ministros avançarão na definição do mecanismo de estabilidade europeu permanente, destinado a substituir o fundo de resgate temporário aprovado em maio, que termina em 2013.

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