Usinas nucleares eram alvo original de ataques, diz mídia
A ação das autoridades belgas provavelmente obrigou os outros integrantes da célula terrorista a acelerarem suas ações e a revisarem seus alvos iniciais
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2016 às 07h54.
Bruxelas - As usinas nucleares da Bélgica eram o alvo do plano original dos terroristas que realizaram os atentados da última terça-feira em Bruxelas, afirmou nesta quinta-feira o jornal "La Dernière Heure", que, além disso, garantiu que os supostos autores dos ataques na capital belga pertencem a uma única célula jihadista.
O jornal afirmou que, depois que parte do grupo foi desmantelado na operação antiterrorista no distrito bruxelense de Forest, na semana passada, que levou à captura do suposto responsável logístico dos atentados em Paris, Salah Abdeslam, e de outro cúmplice, Amine Choukri, na última sexta-feira, os investigadores evitaram provavelmente um ataque pior.
A ação das autoridades belgas provavelmente obrigou os outros integrantes da célula terrorista a acelerarem suas ações e a revisarem seus alvos iniciais, segundo o "La Dernière Heure".
A publicação explicou que duas pessoas recuperaram há alguns meses uma câmera instalada em frente à residência do diretor do programa de pesquisa e desenvolvimento nuclear da Bélgica. Segundo o jornal, estas pessoas eram os irmãos Ibrahim e Khalid El Bakraoui, que se explodiram nos atentados no aeroporto e no metrô de Bruxelas.
O vídeo da câmera foi recuperado pelos dois homens pouco depois dos atentados de Paris.
Essa gravação foi encontrada em dezembro do ano passado na residência de um dos suspeitos dos atentados de Paris, Mohammed Bakkali, segundo o jornal belga, que afirmou que o vídeo mostra os movimentos do chefe da rede nuclear da Bélgica.
No dia 17 de fevereiro, as autoridades belgas enviaram 140 militares para as instalações nucleares do país para garantir sua segurança, segundo o "La Dernière Heure".
A publicação disse que o duplo atentado em Bruxelas permite afirmar que se trata de uma única célula jihadista, que participou dos atentados em Paris e na capital belga, organizada por jovens belgas, dos quais a maioria esteve na Síria.
Os irmãos El Bakraoui e Najim Laachraoui, que é apontado como um dos terroristas no ataque no aeroporto de Bruxelas, são os autores principais do pior atentado da história da Bélgica, no qual pelo menos 31 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas, segundo a estimativa provisória oficial.
Todos estes estavam sendo monitorados pelas forças de segurança belgas após os atentados de Paris.
Os outros membros da célula jihadista seriam Mohammed Belkaïd, morto na operação no bairro de Forest, Abdeslam e Choukri.
Pelo menos um homem ainda está foragido, e na quarta-feira foi detida outra pessoa no distrito de Anderlecht, cuja identidade ainda não foi revelada.
O "La Dernière Heure" afirmou, no entanto, que este seria de Oussama A., cujo papel nos atentados ainda é desconhecido.
Por outro lado, a emissora de televisão "VTM" afirmou que os atentados seriam cometidos inicialmente na segunda-feira de Páscoa, uma informação que ainda não foi confirmada.
Bruxelas - As usinas nucleares da Bélgica eram o alvo do plano original dos terroristas que realizaram os atentados da última terça-feira em Bruxelas, afirmou nesta quinta-feira o jornal "La Dernière Heure", que, além disso, garantiu que os supostos autores dos ataques na capital belga pertencem a uma única célula jihadista.
O jornal afirmou que, depois que parte do grupo foi desmantelado na operação antiterrorista no distrito bruxelense de Forest, na semana passada, que levou à captura do suposto responsável logístico dos atentados em Paris, Salah Abdeslam, e de outro cúmplice, Amine Choukri, na última sexta-feira, os investigadores evitaram provavelmente um ataque pior.
A ação das autoridades belgas provavelmente obrigou os outros integrantes da célula terrorista a acelerarem suas ações e a revisarem seus alvos iniciais, segundo o "La Dernière Heure".
A publicação explicou que duas pessoas recuperaram há alguns meses uma câmera instalada em frente à residência do diretor do programa de pesquisa e desenvolvimento nuclear da Bélgica. Segundo o jornal, estas pessoas eram os irmãos Ibrahim e Khalid El Bakraoui, que se explodiram nos atentados no aeroporto e no metrô de Bruxelas.
O vídeo da câmera foi recuperado pelos dois homens pouco depois dos atentados de Paris.
Essa gravação foi encontrada em dezembro do ano passado na residência de um dos suspeitos dos atentados de Paris, Mohammed Bakkali, segundo o jornal belga, que afirmou que o vídeo mostra os movimentos do chefe da rede nuclear da Bélgica.
No dia 17 de fevereiro, as autoridades belgas enviaram 140 militares para as instalações nucleares do país para garantir sua segurança, segundo o "La Dernière Heure".
A publicação disse que o duplo atentado em Bruxelas permite afirmar que se trata de uma única célula jihadista, que participou dos atentados em Paris e na capital belga, organizada por jovens belgas, dos quais a maioria esteve na Síria.
Os irmãos El Bakraoui e Najim Laachraoui, que é apontado como um dos terroristas no ataque no aeroporto de Bruxelas, são os autores principais do pior atentado da história da Bélgica, no qual pelo menos 31 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas, segundo a estimativa provisória oficial.
Todos estes estavam sendo monitorados pelas forças de segurança belgas após os atentados de Paris.
Os outros membros da célula jihadista seriam Mohammed Belkaïd, morto na operação no bairro de Forest, Abdeslam e Choukri.
Pelo menos um homem ainda está foragido, e na quarta-feira foi detida outra pessoa no distrito de Anderlecht, cuja identidade ainda não foi revelada.
O "La Dernière Heure" afirmou, no entanto, que este seria de Oussama A., cujo papel nos atentados ainda é desconhecido.
Por outro lado, a emissora de televisão "VTM" afirmou que os atentados seriam cometidos inicialmente na segunda-feira de Páscoa, uma informação que ainda não foi confirmada.