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Unesco pede que Itália restrinja grandes cruzeiros

O órgão também pede às autoridades italianas que desenvolvam 'rapidamente' um plano para desenvolver alternativas ao tráfego marítimo na região de Veneza

O Costa Concordia naufragou no litoral da ilha de Giglio, que faz parte de um parque natural marinho considerado um dos ecossistemas mais importantes do Mediterrâneo (Andreas Solaro/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 18h11.

Paris - A Unesco solicitou nesta segunda-feira que o governo italiano restrinja o acesso dos grandes cruzeiros em áreas ecológicas e culturais importantes após o naufrágio do Costa Concordia no último dia 13 de janeiro na Itália .

A diretora geral da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura, Irina Bokova, afirmou em carta ao Ministério do Meio Ambiente da Itália que esse 'trágico acidente reforça a antiga preocupação sobre o risco que esses cruzeiros representam para locais inscritos na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade'.

Na carta, na qual apresenta suas condolências pelo acidente no qual pelo menos 15 pessoas morreram e mais de 20 seguem desaparecidas, a Unesco pede às autoridades italianas que desenvolvam 'rapidamente' um plano para desenvolver alternativas ao tráfego marítimo na região de Veneza.

'O tráfego de cruzeiros é particularmente prejudicial à frágil estrutura da cidade. Os navios provocam marés que danificam os alicerces dos edifícios, poluem e afetam a visão da cidade ao apequenar os monumentos no centro' da cidade, concluiu a nota.

O Costa Concordia naufragou no litoral da ilha de Giglio, que faz parte de um parque natural marinho considerado um dos ecossistemas mais importantes do Mediterrâneo.

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Paris - A Unesco solicitou nesta segunda-feira que o governo italiano restrinja o acesso dos grandes cruzeiros em áreas ecológicas e culturais importantes após o naufrágio do Costa Concordia no último dia 13 de janeiro na Itália .

A diretora geral da Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura, Irina Bokova, afirmou em carta ao Ministério do Meio Ambiente da Itália que esse 'trágico acidente reforça a antiga preocupação sobre o risco que esses cruzeiros representam para locais inscritos na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade'.

Na carta, na qual apresenta suas condolências pelo acidente no qual pelo menos 15 pessoas morreram e mais de 20 seguem desaparecidas, a Unesco pede às autoridades italianas que desenvolvam 'rapidamente' um plano para desenvolver alternativas ao tráfego marítimo na região de Veneza.

'O tráfego de cruzeiros é particularmente prejudicial à frágil estrutura da cidade. Os navios provocam marés que danificam os alicerces dos edifícios, poluem e afetam a visão da cidade ao apequenar os monumentos no centro' da cidade, concluiu a nota.

O Costa Concordia naufragou no litoral da ilha de Giglio, que faz parte de um parque natural marinho considerado um dos ecossistemas mais importantes do Mediterrâneo.

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