O presidente americano Donald Trump ao desembarcar em Palm Beach (Yuri Gripas/Reuters)
EFE
Publicado em 3 de maio de 2017 às 15h37.
Última atualização em 3 de maio de 2017 às 15h37.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ofereceu nesta quarta-feira para ser um "facilitador" para um acordo de paz entre israelenses e palestinos que, a seu julgamento, não pode ser "imposto" por seu país e deve ser negociado diretamente entre as partes.
Em uma declaração conjunta na Casa Branca com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, Trump se disse "comprometido" a trabalhar com os dois lados para tentar selar esse acordo de paz.
"Farei tudo o que for necessário para facilitar um acordo, para intermediar ou arbitrar qualquer coisa que eles queiram fazer. E vamos conseguir", declarou Trump.
Segundo o presidente americano, ao longo de sua vida "sempre" escutou que "talvez o acordo mais difícil" de ser alcançado é um de paz entre israelenses e palestinos.
"Vamos ver se podemos mostrar que estão equivocados", disse Trump olhando para diretamente para Abbas, que acenou com a cabeça mostrando concordar.
Trump evitou entrar hoje em detalhes sobre quais são as condições que ele considera que devem haver para tornar possível a paz.
Em fevereiro, ele recebeu na Casa Branca o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e então se desvinculou da política de seus três antecessores ao pôr em dúvida que a paz deva incluir a criação de um Estado palestino, mediante a chamada "solução de dois Estados".
Hoje, Trump comentou que não haverá "uma paz duradoura a menos que os líderes palestinos falem com uma só voz contra a incitação à violência e ao ódio". Além disso, destacou que a paz significa também "derrotar" o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e outros jihadistas.