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Tribunal condena israelense por tentar espionar para o Irã

Ytzhak Bergel, membro dos Neturei Karta, entrou em contatou em 2011 com representantes da embaixada do Irã na Alemanha para propor a transmissão de informações

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 14h26.

Jerusalém - Um tribunal de Jerusalém condenou nesta terça-feira a quatro anos e meio de prisão um judeu ultraortodoxo e antissionista por ter se oferecido à embaixada do Irã em Berlim para espionar Israel, anunciou a rádio pública.

Ytzhak Bergel, membro dos Neturei Karta, um grupo radical hostil a Israel por motivos religiosos, entrou em contatou em 2011 com representantes da embaixada do Irã na Alemanha para propor a transmissão de informações, segundo a decisão judicial.

O tribunal o declarou culpado de contactar um agente estrangeiro e de ajudar o inimigo, disse a rádio.

Ytzhak Bergel entrou em contato com diplomatas iranianos em seu retorno a Israel através da internet e de telefones públicos próximos a sua casa, disse o Shin Beth, o serviço de segurança interior, em agosto, quando a prisão ocorreu.

"No interrogatório, o detido disse ter agido por ódio a Israel e para conseguir dinheiro", acrescentou o Shin Beth.

O Neturei Karta é um dos grupos ultraortodoxos antissionistas mais conhecidos e contam com 15.000 membros, ou seja, 2% da população ultraortodoxa.

Segundo os membros desta corrente, a criação de um Estado judeu na Palestina não terá legitimidade até a vinda do Messias.

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O tribunal o declarou culpado de contactar um agente estrangeiro e de ajudar o inimigo, disse a rádio.

Ytzhak Bergel entrou em contato com diplomatas iranianos em seu retorno a Israel através da internet e de telefones públicos próximos a sua casa, disse o Shin Beth, o serviço de segurança interior, em agosto, quando a prisão ocorreu.

"No interrogatório, o detido disse ter agido por ódio a Israel e para conseguir dinheiro", acrescentou o Shin Beth.

O Neturei Karta é um dos grupos ultraortodoxos antissionistas mais conhecidos e contam com 15.000 membros, ou seja, 2% da população ultraortodoxa.

Segundo os membros desta corrente, a criação de um Estado judeu na Palestina não terá legitimidade até a vinda do Messias.

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