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Sarney pede sindicância sobre ponto eletrônico no Senado

Presidente da Casa enviou um ofício para a diretoria-geral pedindo que vigilância sobre subordinados seja redobrada

O presidente do Senado, José Sarney: "exoneração só pode haver depois do inquérito" (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente do Senado, José Sarney: "exoneração só pode haver depois do inquérito" (José Cruz/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h53.

Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), já enviou ofício para a Diretoria-Geral do Senado para que se abra sindicância a fim de investigar a conduta de funcionários flagrados pela imprensa, na sexta-feira (1º) registrando a frequência no ponto eletrônico e retornando para casa. O documento, segundo o parlamentar, foi encaminhado na noite da própria sexta-feira, ao tomar conhecimento do assunto.

No ofício, Sarney deixa clara a determinação a diretores e chefes de serviços “para que redobrem a vigilância” sobre seus subordinados. Ao mesmo tempo, o parlamentar frisou que esses superiores hierárquicos serão corresponsabilizados no caso de confirmadas as denúncias de que funcionários fraudam o ponto eletrônico e não trabalham nos horários que deveriam.

Para qualquer medida mais extrema, como o desligamento dos servidores, é necessário que se confirmem as denúncias. “Exoneração só pode haver depois do inquérito administrativo. O Estatuto do Funcionalismo Público determina assim, antes não. A primeira providência é a sindicância para saber se o fato existiu”.

Sobre a confirmação, pela Polícia Federal, das denúncias feitas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios, em 2005 e 2006, do esquema de compra de votos de parlamentares, conhecido como mensalão; o presidente do Senado evitou qualquer comentário. Ele acrescentou que nem chegou a ler a reportagem da revista Época, que traz detalhes do esquema e o suposto envolvimento de novos nomes.

“Eu estava no Amapá. Fui ao sepultamento do meu suplente que morreu repentinamente. Cheguei ontem à noite e ainda não tive condições de ver a reportagem da Época. Por isso, não posso opinar ainda sobre o assunto.”

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