Rohani diz que Israel é uma "ferida" que deve ser eliminada
Presidente eleito do Irã fez declarações dois dias antes de tomar posse do cargo
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2013 às 08h56.
Teerã - O presidente eleito do Irã , Hassan Rohani, atacou nesta sexta-feira Israel, ao que comparou com "uma ferida no corpo do mundo islâmico que deve ser eliminada", apenas dois dias antes de tomar posse do cargo.
Rohani fez estas declarações durante sua participação em uma marcha em Teerã no Dia Mundial de Al Quds (Jerusalém), na qual também esteve o presidente em fim de mandato, Mahmoud Ahmadinejad, e que foi liderada pelo líder supremo do regime teocrático, Ali Khamenei.
"O regime sionista é uma ferida que há anos está no corpo do mundo islâmico e deve ser eliminada", disse Rohani à imprensa em declarações divulgadas pela agência estudantil de notícias iraniana "Isna".
Rohani insistiu na necessidade da união da comunidade islâmica para enfrentar o regime sionista.
"O Dia Mundial de Al Quds é o dia em que o povo mostra a unidade do mundo islâmico, além de sua resistência, perante qualquer opressão e abuso", ressaltou Rohani durante a manifestação, segundo a televisão iraniana "HispanTv".
Segundo Rohani, o regime sionista continua com sua atitude agressiva, sob a sombra da ocupação da Palestina e de Jerusalém, e este dia serve para que os muçulmanos não se esqueçam de seu direito histórico de resistir à tirania.
O presidente eleito ressaltou que o regime de Israel, se aproveitando do denominado processo de paz palestino-israelense, oculta sob uma máscara pacifista seu verdadeiro rosto violento.
Ahmadinejad, por sua vez, assegurou na tribuna oficial, em seu último discurso como presidente do país, que Israel "deve ser eliminado da face da terra", retomando uma frase do fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Khomeini.
"Todos os líderes políticos de Europa e EUA são sionistas", disse o líder, acrescentando que com o dinheiro dos povos do Oriente Médio, "que dispõe de grande parte das fontes energéticas do mundo", foram armados conflitos nos quais "um irmão mata seu irmão".
Após assegurar que as conversas de paz entre Palestina e Israel não chegarão a nenhum lado, Ahmadinejad advertiu aos países da região que estejam atentos pois "os arrogantes têm planos para todos".
Nove grandes marchas percorreram hoje a capital iraniana até terminarem na Universidade de Teerã, com um ato de apoio aos palestinos e contra o Estado de Israel, o qual a República Islâmica do Irã não reconhece.
Grande parte dos participantes levava bandeiras da Palestina, Líbia e Síria e cartazes com imagens de Khomeini e Khamenei, assim como das mesquitas de Al Aqsa e do Domo da Rocha, as mais importantes de Jerusalém, terceiro lugar santo para os muçulmanos depois das cidades sauditas de Meca e Medina.
Os participantes cantaram palavras de ordem de "morte a Israel" e "morte aos Estados Unidos" e no final das manifestações queimaram as bandeiras dos dois países.
Para os promotores da jornada de Propaganda Islâmica e apoio à Intifada e a Jerusalém, "a única solução do tema da Palestina é a dissolução do regime sionista".
O Dia Internacional de Al Quds, adotado em 1979 pelo aiatolá Khomeini na sexta-feira após o mês de jejum muçulmano do Ramadã, é dedicado a mostrar a solidariedade com o povo palestino e a oposição ao controle de Jerusalém por parte de Israel.
Além de em Teerã, foram convocadas marchas em outras 770 localidades do Irã e, segundo os organizadores, também havia atos programados em outros 80 países do mundo.
Teerã - O presidente eleito do Irã , Hassan Rohani, atacou nesta sexta-feira Israel, ao que comparou com "uma ferida no corpo do mundo islâmico que deve ser eliminada", apenas dois dias antes de tomar posse do cargo.
Rohani fez estas declarações durante sua participação em uma marcha em Teerã no Dia Mundial de Al Quds (Jerusalém), na qual também esteve o presidente em fim de mandato, Mahmoud Ahmadinejad, e que foi liderada pelo líder supremo do regime teocrático, Ali Khamenei.
"O regime sionista é uma ferida que há anos está no corpo do mundo islâmico e deve ser eliminada", disse Rohani à imprensa em declarações divulgadas pela agência estudantil de notícias iraniana "Isna".
Rohani insistiu na necessidade da união da comunidade islâmica para enfrentar o regime sionista.
"O Dia Mundial de Al Quds é o dia em que o povo mostra a unidade do mundo islâmico, além de sua resistência, perante qualquer opressão e abuso", ressaltou Rohani durante a manifestação, segundo a televisão iraniana "HispanTv".
Segundo Rohani, o regime sionista continua com sua atitude agressiva, sob a sombra da ocupação da Palestina e de Jerusalém, e este dia serve para que os muçulmanos não se esqueçam de seu direito histórico de resistir à tirania.
O presidente eleito ressaltou que o regime de Israel, se aproveitando do denominado processo de paz palestino-israelense, oculta sob uma máscara pacifista seu verdadeiro rosto violento.
Ahmadinejad, por sua vez, assegurou na tribuna oficial, em seu último discurso como presidente do país, que Israel "deve ser eliminado da face da terra", retomando uma frase do fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Khomeini.
"Todos os líderes políticos de Europa e EUA são sionistas", disse o líder, acrescentando que com o dinheiro dos povos do Oriente Médio, "que dispõe de grande parte das fontes energéticas do mundo", foram armados conflitos nos quais "um irmão mata seu irmão".
Após assegurar que as conversas de paz entre Palestina e Israel não chegarão a nenhum lado, Ahmadinejad advertiu aos países da região que estejam atentos pois "os arrogantes têm planos para todos".
Nove grandes marchas percorreram hoje a capital iraniana até terminarem na Universidade de Teerã, com um ato de apoio aos palestinos e contra o Estado de Israel, o qual a República Islâmica do Irã não reconhece.
Grande parte dos participantes levava bandeiras da Palestina, Líbia e Síria e cartazes com imagens de Khomeini e Khamenei, assim como das mesquitas de Al Aqsa e do Domo da Rocha, as mais importantes de Jerusalém, terceiro lugar santo para os muçulmanos depois das cidades sauditas de Meca e Medina.
Os participantes cantaram palavras de ordem de "morte a Israel" e "morte aos Estados Unidos" e no final das manifestações queimaram as bandeiras dos dois países.
Para os promotores da jornada de Propaganda Islâmica e apoio à Intifada e a Jerusalém, "a única solução do tema da Palestina é a dissolução do regime sionista".
O Dia Internacional de Al Quds, adotado em 1979 pelo aiatolá Khomeini na sexta-feira após o mês de jejum muçulmano do Ramadã, é dedicado a mostrar a solidariedade com o povo palestino e a oposição ao controle de Jerusalém por parte de Israel.
Além de em Teerã, foram convocadas marchas em outras 770 localidades do Irã e, segundo os organizadores, também havia atos programados em outros 80 países do mundo.