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Putin parabeniza Díaz-Canel e espera reforçar relação estratégica com Cuba

Em comunicado a Rússia afirmou que Cuba continuará avançando rumo aos objetivos proclamados pela Revolução Cubana durante o governo de Díaz-Canel

Putin: o presidente russo disse que Raúl Castro é um político sábio e amigo da Rússia (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

Putin: o presidente russo disse que Raúl Castro é um político sábio e amigo da Rússia (Alexander Zemlianichenko/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de abril de 2018 às 13h21.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou nesta quinta-feira o novo mandatário de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e disse estar confiante em reforçar a cooperação estratégica entre os governos de ambos os governos.

"O chefe do Estado russo expressou a sua confiança que sob o comando de Díaz-Canel o país continuará avançando rumo aos objetivos proclamados pela Revolução Cubana", afirma a mensagem de parabenização.

Putin, que recebeu o então vice-presidente cubano em maio de 2016 em Moscou, se mostrou seguro que Cuba entrará em uma novo etapa de desenvolvimento socioeconômico com Díaz-Canel.

"Na Rússia é altamente avaliada a relação com Cuba, que se baseia em sólidas tradições de amizade e respeito mútuo", indica o comunicado.

Além disso, o chefe do Kremlin "mostrou a sua disposição para um estreito trabalho conjunto para continuar reforçando a associação estratégica entre a Rússia e Cuba e a cooperação em todos os âmbitos".

Putin também enviou um telegrama ao ex-presidente cubano Raúl Castro, o qual classificou como um "político sábio" e "autêntico amigo da Rússia" que fez muito pela defesa da soberania e pelo fortalecimento das posições de seu país no mundo.

O governante russo agradeceu pelos longos anos de "frutífero" trabalho em prol do desenvolvimento das relações bilaterais e comentou que a atividade de Raúl à frente do Partido Comunista de Cuba seguirá reforçando a cooperação entre Moscou e Havana.

As relações entre Kremlin e Cuba esfriaram com ascensão de Mikhail Gorbachev em 1985 e o lançamento da "Perestroika", processo muito criticado por Fidel Castro, e entraram finalmente em crise com a desintegração da União Soviética em 1991.

Logo após chegar ao poder em 2000, Putin viajou para Havana e no ano seguinte ordenou fechar a base de espionagem eletrônica de Lourdes, último vestígio da presença em massa soviética em Cuba durante a Guerra Fria.

Nos últimos anos o líder russo impulsionou uma nova aliança estratégica entre ambos os países e Raúl Castro realizou duas visitas a Moscou, em 2009 e 2012.

 

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