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Protesto em Bangladesh termina com 20 mortes

A violência começou no domingo, ao final de uma passeata que reuniu cerca de 200 mil muçulmanos em Daca, quando a polícia tentou dispersar a multidão

Os manifestantes exigiam a aprovação de reformas que, segundo críticos, levarão à "talibanização" de Bangladesh, um país de maioria muçulmana, mas com governo laico (REUTERS/Andrew Biraj)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 16h33.

Daca - Pelo menos sete pessoas morreram nesta segunda-feira em Bangladesh durante confrontos entre a polícia e manifestantes islâmicos que exigem reformas no país que mantém o secularismo como política de Estado.

A violência começou no domingo, quando, ao final de uma passeata que reuniu cerca de 200 mil muçulmanos em Daca, a capital, a polícia tentou dispersar a multidão usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Os manifestantes exigiam a aprovação de reformas que, segundo críticos, levarão à "talibanização" de Bangladesh, um país de maioria muçulmana, mas com governo laico.

Já na segunda-feira, centenas de manifestantes, muitos deles atirando pedras, se reagruparam, e a polícia voltou a usar gás lacrimogêneo, balas de borracha e jatos de água.

Os manifestantes incendiaram veículos, incluindo dois carros da polícia, e invadiram uma delegacia nos arredores da capital.

Dois policiais e um membro de uma força paramilitar estão entre os sete mortos, segundo as autoridades. Quatro pessoas morreram no domingo, e centenas ficaram feridas, segundo fontes hospitalares.

Os protestos foram convocados por um grupo chamado Hefajat-e-Islam, que deu ultimato ao governo até 5 de maio para adotar uma nova lei sobre blasfêmias, reinstaurar as evocações a Alá na Constituição, proibir as mulheres de se misturarem livremente aos homens e tornar obrigatória a educação islâmica.

O governo rejeita as exigências.

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A violência começou no domingo, quando, ao final de uma passeata que reuniu cerca de 200 mil muçulmanos em Daca, a capital, a polícia tentou dispersar a multidão usando gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Os manifestantes exigiam a aprovação de reformas que, segundo críticos, levarão à "talibanização" de Bangladesh, um país de maioria muçulmana, mas com governo laico.

Já na segunda-feira, centenas de manifestantes, muitos deles atirando pedras, se reagruparam, e a polícia voltou a usar gás lacrimogêneo, balas de borracha e jatos de água.

Os manifestantes incendiaram veículos, incluindo dois carros da polícia, e invadiram uma delegacia nos arredores da capital.

Dois policiais e um membro de uma força paramilitar estão entre os sete mortos, segundo as autoridades. Quatro pessoas morreram no domingo, e centenas ficaram feridas, segundo fontes hospitalares.

Os protestos foram convocados por um grupo chamado Hefajat-e-Islam, que deu ultimato ao governo até 5 de maio para adotar uma nova lei sobre blasfêmias, reinstaurar as evocações a Alá na Constituição, proibir as mulheres de se misturarem livremente aos homens e tornar obrigatória a educação islâmica.

O governo rejeita as exigências.

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