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Primeira-ministra do Peru irá renunciar após acusações

Ao todo 72 parlamentares votaram pela saída da primeira-ministra, que tinha menos de um ano no cargo, enquanto 42 se opuseram à medida

Primeira-ministra do Peru, Ana Jara (centro), em foto de sua cerimônia de posse: “é uma honra que esse Congresso tenha me repreendido” (REUTERS/Agência Andina/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 10h28.

Lima - A primeira-ministra do Peru , Ana Jara, foi derrotada um voto de não confiança no Congresso na noite de segunda-feira, depois de acusações de que espionava adversários, num golpe para o presidente Ollanta Humala, que agora terá que formar um novo governo.

Ao todo 72 parlamentares votaram pela saída da primeira-ministra, que tinha menos de um ano no cargo, enquanto 42 se opuseram à medida.

“É uma honra que esse Congresso tenha me repreendido”, disse Ana Jara via Twitter.

A premiê, que nega ter espionado rivais políticos, deve agora apresentar a sua renúncia ao presidente, que tem 72 horas para aceitar.

O próximo primeiro-ministro será o sétimo de Humala em menos de quatro anos no poder. Ele pode, entretanto, renomear os mesmos ministros.

Não houve indicações imediatas do presidente depois da votação se ele vai substituir o ministro da Economia, Alonso Segura, popular entre investidores e empresários peruanos.

O índice de aprovação de Humala tem se mantido ao redor de 25 por cento neste ano, de acordo com o instituto Ipsos Peru, em meio a acusações de corrupção e escândalos.

Ele tem chamado as críticas de ruído político. Haverá eleições presidenciais no ano que vem, e, Humala, não pode, segundo a Constituição, concorrer à reeleição.

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Ao todo 72 parlamentares votaram pela saída da primeira-ministra, que tinha menos de um ano no cargo, enquanto 42 se opuseram à medida.

“É uma honra que esse Congresso tenha me repreendido”, disse Ana Jara via Twitter.

A premiê, que nega ter espionado rivais políticos, deve agora apresentar a sua renúncia ao presidente, que tem 72 horas para aceitar.

O próximo primeiro-ministro será o sétimo de Humala em menos de quatro anos no poder. Ele pode, entretanto, renomear os mesmos ministros.

Não houve indicações imediatas do presidente depois da votação se ele vai substituir o ministro da Economia, Alonso Segura, popular entre investidores e empresários peruanos.

O índice de aprovação de Humala tem se mantido ao redor de 25 por cento neste ano, de acordo com o instituto Ipsos Peru, em meio a acusações de corrupção e escândalos.

Ele tem chamado as críticas de ruído político. Haverá eleições presidenciais no ano que vem, e, Humala, não pode, segundo a Constituição, concorrer à reeleição.

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