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Preso palestino sai do coma e pede liberdade a Israel

Ao despertar, depois de vários dias em coma, Allan disse a seus médicos que continuará em greve de fome até conseguir sua libertação


	Mulher protesta pela libertação de Mohamed Allan: acusado de pertencer à Jihad Islâmica em Israel, o preso iniciou uma greve de fome em 18 de junho
 (Reuters/ Mohamad Torokman)

Mulher protesta pela libertação de Mohamed Allan: acusado de pertencer à Jihad Islâmica em Israel, o preso iniciou uma greve de fome em 18 de junho (Reuters/ Mohamad Torokman)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 11h25.

O palestino Mohamed Allan, detido e em greve de fome há dois meses, recuperou a consciência nesta terça-feira e deu 24 horas a Israel para que resolva seu caso, sob pena de rejeitar qualquer bebida ou cuidado médico, informou a associação de prisioneiros palestinos.

Ao despertar, depois de vários dias em coma, Allan disse a seus médicos que continuará em greve de fome até conseguir sua libertação e que, "se não houver uma solução para seu caso, pedirá que cessem todos os cuidados médicos e deixará de beber água", informou a associação que o apoia em um comunicado.

Allan, em greve de fome há mais de 60 dias, entrou em coma na sexta-feira.

Allan, acusado de pertencer à Jihad Islâmica, considerada uma organização terrorista por Israel, iniciou uma greve de fome em 18 de junho.

Seu destino se converteu em um quebra-cabeças para as autoridades israelenses, ao mesmo tempo em que a mobilização da opinião pública palestina é cada vez maior.

Seu advogado disse que as autoridades israelenses têm a intenção de alimentá-lo à força, uma medida polêmica que pode aumentar as tensões entre israelenses e palestinos.

Além disso, para que isso seja possível Israel teria que encontrar médicos dispostos a forçá-lo a comer, algo que não é fácil, já que a Associação Médica Israelense se opõe a esta medida.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha advertiu na semana passada que Allan se encontrava em "risco de morte iminente".

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