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Presidente eleito do Equador convoca conselho de segurança para discutir violência

O país viu quadruplicar entre 2018 e 2022 a taxa de homicídios, que atingiu o recorde de 26 a cada 100.000 habitantes

Grupos do narcotráfico ligados a cartéis mexicanos e colombianos impõem um regime de terror que deixa um rastro de morte no Equador (MARCOS PIN /AFP)

Grupos do narcotráfico ligados a cartéis mexicanos e colombianos impõem um regime de terror que deixa um rastro de morte no Equador (MARCOS PIN /AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 18 de outubro de 2023 às 08h00.

O presidente eleito do Equador, Daniel Noboa, convocou nesta terça-feira, 17, o primeiro conselho de segurança desde a sua eleição, no último domingo, em meio à onda de violência associada aos cartéis das drogas, que já deixou milhares de mortos.

"Solicitei a convocação de um Conselho de Segurança, acompanhado de um relatório sobre a situação do país e as ações realizadas pelas autoridades da Inteligência, das Forças Armadas e da Polícia Nacional. O objetivo é começar a devolver a paz às famílias equatorianas", publicou em suas redes sociais o presidente mais jovem da história do país.

Narcotráfico no Equador

Grupos do narcotráfico ligados a cartéis mexicanos e colombianos impõem um regime de terror que deixa um rastro de morte no Equador, localizado entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores de drogas do mundo.

O país viu quadruplicar entre 2018 e 2022 a taxa de homicídios, que atingiu o recorde de 26 a cada 100.000 habitantes.

Mais cedo, Noboa se reuniu em Quito com o atual presidente, Guillermo Lasso. "Tem que haver uma transição correta de um governo para o outro, com uma cooperação real, para o bem dos equatorianos", declarou Noboa, que tomará posse em dezembro.

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