Mundo

Popularidade de Macron, presidente francês, tem forte queda

Seus 3 primeiros meses no poder não estiveram isentos de problemas, apesar da estreia midiática na cena internacional e da maioria parlamentar conquistada

Emmanuel Macron: presidente teve um mês difícil (Stephane Mahe/Reuters)

Emmanuel Macron: presidente teve um mês difícil (Stephane Mahe/Reuters)

A

AFP

Publicado em 22 de julho de 2017 às 21h46.

O índice de popularidade do presidente francês, Emmanuel Macron, caiu fortemente em julho, com 54% da população satisfeita com seu trabalho, 10 pontos a menos que em junho, segundo uma pesquisa publicada pelo semanário Le Journal du Dimanche.

Os três primeiros meses de Macron no poder não estiveram isentos de problemas, apesar da sua estreia midiática na cena internacional e da ampla maioria parlamentar que conquistou nas legislativas.

Esta semana, a oposição e a imprensa criticaram sua forma de administrar uma crise com o chefe do Estado-Maior francês, o general Pierre de Villiers, que renunciou na quarta-feira após reprovar os cortes previstos pelo Governo no orçamento da Defesa.

O líder de 39 anos também apoiou, no mês passado, um controverso projeto de lei contra o terrorismo, que inclui medidas que preocupam os defensores das liberdades civis.

Segundo a pesquisa realizada pelo instituto francês Ifop, o número de pessoas satisfeitas com Macron diminuiu 10 pontos em relação ao 64% registrado em junho.

O primeiro-ministro, Edouard Philippe, também registrou uma forte queda de popularidade no mesmo período, passando de 64% a 56% de cidadãos satisfeitos, uma redução de oito pontos.

O Ifop fez a pesquisa com 1.947 pessoas maiores de idade, entre 17 e 22 de julho.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronFrança

Mais de Mundo

Presidente de Honduras nomeia nova ministra da Defesa após escândalo de drogas

Onda de protestos toma Israel após descoberta de corpos de reféns em Gaza

Turismo na Itália: Governo estuda cobrar 25 euros por noite para combater excesso de visitantes

Venezuela liberta adolescentes detidos em protestos após eleições

Mais na Exame