Plano para Grécia é 'mais necessário do que nunca', dizem Sarkozy e Merkel
O presidente da França e a chanceler alemã defenderam a aplicação do acordo alcançado na última cúpula da zona do euro com relação ao resgate financeiro da Grécia
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 13h09.
Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy , e a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmaram que a aplicação do acordo alcançado na última cúpula da zona do euro com relação ao resgate financeiro da Grécia 'é mais necessário do que nunca'.
Em comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu após uma conversa por telefone entre ambos os líderes, Sarkozy e Merkel defenderam o plano estipulado pela zona do euro na semana passada sobre um novo resgate à Grécia, em reação a proposta do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, de submeter às medidas a um plebiscito em seu país.
Sarkozy e Merkel marcaram de conversar nesta quarta-feira à tarde na localidade francesa Cannes, onde na quinta-feira e sexta-feira acontece a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne países ricos e os principais emergentes), uma 'reunião de consulta' primeiro com os representantes das instituições europeias e com o FMI, e posteriormente com as autoridades gregas.
Esse encontro terá como objetivo 'adotar todas as medidas necessárias para a aplicação o mais rápido possível do acordo' alcançado em Bruxelas pelo eurogrupo.
Sarkozy e Merkel expressaram seu desejo, e dos demais sócios europeus e o do Fundo Monetário Internacional (FMI), de estabeleça 'o mais rápido possível a estratégia para garantir' a aplicação do pacto, assinala o comunicado.
Na nota lembraram que na cúpula foi acordado proporcionar à Grécia uma ajuda financeira de 100 bilhões de euros, que sobe para 130 bilhões se levado em conta os 30 bilhões de euros que a zona do euro está disposta a conceder aos credores como garantia para o perdão de 50% da dívida grega.
O plano integral anticrise, apesar ter como eixo o novo resgate da Grécia, também preparava os bancos para enfrentar a falta de pagamento grego e o impacto da dívida soberana de outros países com problemas, uma recapitalização em escala europeia.
'França e Alemanha estão convencidos de que o plano vai permitir à Grécia readquirir um crescimento sustentável', indicaram os dois governantes ao se referirem ao mencionado plano estipulado pela zona do euro para a Grécia.
A conversa por telefone entre Sarkozy e Merkel foi centrada em torno das decisões de 27 de outubro na cúpula dos países do euro.
O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, surpreendeu com uma proposta de realizar um plebiscito, o que provocou um grande pessimismo nas principais bolsas de valores do mundo, especialmente as europeias, que nesta terça-feira registraram fortes quedas.
Paris - O presidente da França, Nicolas Sarkozy , e a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmaram que a aplicação do acordo alcançado na última cúpula da zona do euro com relação ao resgate financeiro da Grécia 'é mais necessário do que nunca'.
Em comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu após uma conversa por telefone entre ambos os líderes, Sarkozy e Merkel defenderam o plano estipulado pela zona do euro na semana passada sobre um novo resgate à Grécia, em reação a proposta do primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, de submeter às medidas a um plebiscito em seu país.
Sarkozy e Merkel marcaram de conversar nesta quarta-feira à tarde na localidade francesa Cannes, onde na quinta-feira e sexta-feira acontece a cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne países ricos e os principais emergentes), uma 'reunião de consulta' primeiro com os representantes das instituições europeias e com o FMI, e posteriormente com as autoridades gregas.
Esse encontro terá como objetivo 'adotar todas as medidas necessárias para a aplicação o mais rápido possível do acordo' alcançado em Bruxelas pelo eurogrupo.
Sarkozy e Merkel expressaram seu desejo, e dos demais sócios europeus e o do Fundo Monetário Internacional (FMI), de estabeleça 'o mais rápido possível a estratégia para garantir' a aplicação do pacto, assinala o comunicado.
Na nota lembraram que na cúpula foi acordado proporcionar à Grécia uma ajuda financeira de 100 bilhões de euros, que sobe para 130 bilhões se levado em conta os 30 bilhões de euros que a zona do euro está disposta a conceder aos credores como garantia para o perdão de 50% da dívida grega.
O plano integral anticrise, apesar ter como eixo o novo resgate da Grécia, também preparava os bancos para enfrentar a falta de pagamento grego e o impacto da dívida soberana de outros países com problemas, uma recapitalização em escala europeia.
'França e Alemanha estão convencidos de que o plano vai permitir à Grécia readquirir um crescimento sustentável', indicaram os dois governantes ao se referirem ao mencionado plano estipulado pela zona do euro para a Grécia.
A conversa por telefone entre Sarkozy e Merkel foi centrada em torno das decisões de 27 de outubro na cúpula dos países do euro.
O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, surpreendeu com uma proposta de realizar um plebiscito, o que provocou um grande pessimismo nas principais bolsas de valores do mundo, especialmente as europeias, que nesta terça-feira registraram fortes quedas.