Parlamento italiano aprova orçamento de premiê Renzi
Orçamento para 2015 corta impostos para empresas e visa tirar a economia da recessão e, ao mesmo tempo, manter o déficit fiscal dentro dos limites
Da Redação
Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 09h39.
Roma - O Parlamento italiano aprovou de forma definitiva o orçamento do premiê Matteo Renzi para 2015, que corta impostos para empresas e visa tirar a economia da recessão e, ao mesmo tempo, manter o déficit fiscal dentro dos limites da União Europeia .
A Câmara dos Deputados aprovou o orçamento por 307 votos a 116 na noite da segunda-feira, depois que 15 membros do Movimento 5 Estrelas, empunhando placas com slogans antigoverno, foram expulsos da Câmara por gritarem e ocuparem as bancadas reservadas ao governo.
O movimento se opõe ao aumento no imposto sobre valor agregado para combustíveis amigáveis ao meio ambiente e a medidas em favor da indústria de máquinas caça-níqueis.
O orçamento foi aprovado pelo Senado na semana passada.
O texto inclui um dispêndio de até 80 euros por mês para pessoas de baixa renda, valendo quase 10 bilhões de euros, e um corte nos impostos trabalhistas para empresas.
O orçamento visa reduzir o déficit para 2,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo do teto de 3 por cento da UE e da meta de 3,0 por cento deste ano.
No entanto, a Comissão Europeia disse que o pacote não faz o bastante para reduzir a dívida pública da Itália de mais de 130 por cento do PIB, a maior na zona do euro depois da Grécia.
Mais medidas de aperto fiscal ainda podem ser necessárias. A Comissão disse que a Itália, França e Bélgica arriscam violar as regras de ter finanças públicas sólidas e dará um veredicto final sobre os orçamentos dos três países em março.
Um documento técnico da Comissão visto pela Reuters no mês passado dizia que a Itália precisa de novos cortes no déficit de até 4,8 bilhões de euros, pois as medidas extras propostas por Renzi, como uma repressão contra evasão fiscal, não parecem ser eficazes.
Roma - O Parlamento italiano aprovou de forma definitiva o orçamento do premiê Matteo Renzi para 2015, que corta impostos para empresas e visa tirar a economia da recessão e, ao mesmo tempo, manter o déficit fiscal dentro dos limites da União Europeia .
A Câmara dos Deputados aprovou o orçamento por 307 votos a 116 na noite da segunda-feira, depois que 15 membros do Movimento 5 Estrelas, empunhando placas com slogans antigoverno, foram expulsos da Câmara por gritarem e ocuparem as bancadas reservadas ao governo.
O movimento se opõe ao aumento no imposto sobre valor agregado para combustíveis amigáveis ao meio ambiente e a medidas em favor da indústria de máquinas caça-níqueis.
O orçamento foi aprovado pelo Senado na semana passada.
O texto inclui um dispêndio de até 80 euros por mês para pessoas de baixa renda, valendo quase 10 bilhões de euros, e um corte nos impostos trabalhistas para empresas.
O orçamento visa reduzir o déficit para 2,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo do teto de 3 por cento da UE e da meta de 3,0 por cento deste ano.
No entanto, a Comissão Europeia disse que o pacote não faz o bastante para reduzir a dívida pública da Itália de mais de 130 por cento do PIB, a maior na zona do euro depois da Grécia.
Mais medidas de aperto fiscal ainda podem ser necessárias. A Comissão disse que a Itália, França e Bélgica arriscam violar as regras de ter finanças públicas sólidas e dará um veredicto final sobre os orçamentos dos três países em março.
Um documento técnico da Comissão visto pela Reuters no mês passado dizia que a Itália precisa de novos cortes no déficit de até 4,8 bilhões de euros, pois as medidas extras propostas por Renzi, como uma repressão contra evasão fiscal, não parecem ser eficazes.