Panamá Papers; Ryan vs. Trump…
Ryan vs. Trump O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Paul Ryan, disse nesta segunda-feira que aceitaria deixar a liderança da convenção nacional do Partido Republicano se Donald Trump pedisse. Ryan disse, na semana passada, que ainda não estava preparado para apoiar Trump, e o magnata rebateu dizendo que também não estava pronto para trabalhar […]
Da Redação
Publicado em 9 de maio de 2016 às 18h28.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h08.
Ryan vs. Trump
O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Paul Ryan, disse nesta segunda-feira que aceitaria deixar a liderança da convenção nacional do Partido Republicano se Donald Trump pedisse. Ryan disse, na semana passada, que ainda não estava preparado para apoiar Trump, e o magnata rebateu dizendo que também não estava pronto para trabalhar com Ryan e não descartaria a possibilidade de retirá-lo da convenção republicana em julho. Nesta semana, Ryan e outros líderes congressistas vão se reunir com Trump para tentar apaziguar os ânimos entre os republicanos — grande parte do partido rejeita a candidatura do magnata devido às suas propostas extremistas.
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200.000 empresas na mira
Mais de 200.000 empresas offshore baseadas em 21 paraísos fiscais tiveram seus nomes divulgados nesta segunda-feira pela investigação jornalística Panamá Papers, que tem revelado esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro. Um banco de dados online com todas as informações contidas nos documentos pode ser acessado no site da investigação. O Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos deixa claro que nem todas as empresas são ilegais e pede cautela com a análise das informações, para evitar julgamentos equivocados.
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Presidência na Coreia do Norte
Durante raro congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, o atual líder do país, Kim Jong-Un, foi nomeado presidente do partido. Embora tenha morrido em 1994, seu avô Kim Il-Sung conserva o título de presidente eterno da Coreia do Norte. No congresso, Kim também anunciou um plano de cinco anos para a economia, mas que não conta com grandes mudanças. O líder coreano anunciou foco na automação industrial, na extração de carvão e na mecanização da agricultura. Ele também disse que poderá reduzir a campanha nuclear do país desde que “a soberania da Coreia não seja violada”.
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O justiceiro filipino
Eleições realizadas nesta segunda-feira para a Presidência das Filipinas podem terminar com a nomeação de Rodrigo Duterte. Duterte, membro de partidos conservadores de direita e promotor aposentado, é conhecido como “o Justiceiro”. Grupos de direitos humanos alegam que Duterte permitiu que grupos de vigilantes sociais matassem mais de 1.000 pessoas durante seu mandato de 20 anos como prefeito da cidade de Davao. Com 80% das urnas apuradas, ele lidera o pleito com 38,6%, uma vantagem de 16% para o segundo colocado. Nas Filipinas, não é necessária a maioria dos votos para ganhar.
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Extermínio na Síria
A guerra civil síria, que dura cinco anos, já fez mais de 400.000 vítimas. O número foi estimado pelo ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, após reunião do Grupo Internacional de Apoio à Síria, em Paris. São 17 países reunidos para ajudar na gestão das questões políticas e humanitárias —apenas 20% da população tem recebido atendimento. Enquanto isso, Rússia e Estados Unidos têm ampliado seus esforços para solucionar os conflitos, brigando pela aplicação do cessar-fogo em todo o país e para ampliar o acesso à ajuda humanitária.
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Revolução dos drones
A consultora PwC divulgou nesta segunda-feira uma análise que afirma que os drones vão substituir serviços e trabalhos realizados por humanos avaliados em 127 bilhões de dólares “no futuro próximo”. Segundo a PwC, os drones são úteis para setores como segurança e mídia, além de realizar trabalhos perigosos para humanos em minas e construções. A parte da indústria mais beneficiada pela inovação seria a de infraestrutura, reduzindo cerca de 42 bilhões de dólares em custos de energia, estradas de ferro, autoestradas e combustível.