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Oposição grita pela renúncia de Berlusconi na Câmara

Parlamento não aprovou as contas do governo, aumentando a pressão para que o primeiro-ministro deixe o cargo

A derrota na aprovação das contas pode fazer Silvio Berlusconi renunciar ao cargo (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2011 às 15h28.

Roma - O primeiro-ministro da Itália , Silvio Berlusconi, recebeu gritos de 'demissão' e 'renúncia' na Câmara dos Deputados do país, e não conseguiu o apoio necessário para aprovar o texto sobre as contas do Estado.

Um empate de 290 votos a favor e contra impediu a aprovação do documento, já que para prosseguir seriam necessários 291 votos de apoio, informou a imprensa italiana.

O presidente da Câmara e ex-parceiro de Berlusconi, Gianfranco Fini, do partido Futuro e Liberdade (FLI), assegurou que a rejeição ao texto do Governo 'tem evidentes implicações de caráter político'.

Após as críticas dos deputados, Berlusconi permaneceu no plenário por poucos minutos e depois abandonou a sala sem falar com ninguém. De acordo com veículos da imprensa italiana, o presidente do Conselho de Ministros nem mesmo olhou para Berlusconi.

O ministro de Economia, Giulio Tremonti, se absteve da votação. O distanciamento entre os dois se acentuou nos últimos dias por uma anistia fiscal proposta por Berlusconi à qual Tremonti se opõe.

Berlusconi vive os momentos mais complicados de seu mandato, com quatro processos pendentes com a justiça e passando por uma crise econômica que castiga a Itália. Ele é questionado inclusive por seus correligionários do partido governante, Povo da Liberdade (PDL), como o ex-ministro de Desenvolvimento Econômico Claudio Scajola.

Além disso, seu parceiro Umberto Bossi, da federalista Liga Norte, afirmou há poucos dias que seria melhor antecipar as eleições previstas para abril de 2013.

Já o líder do opositor Partido Democrata (PD), Pierluigi Bersani, reiterou nesta terça-feira o pedido de demissão do primeiro-ministro: 'Um Governo desautorizado em suas contas não pode conseguir o saneamento das finanças públicas e, sem isso, o Governo não pode seguir adiante'.

De acordo com Fini o debate sobre as contas do Estado será retomado nesta quarta-feira.

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Roma - O primeiro-ministro da Itália , Silvio Berlusconi, recebeu gritos de 'demissão' e 'renúncia' na Câmara dos Deputados do país, e não conseguiu o apoio necessário para aprovar o texto sobre as contas do Estado.

Um empate de 290 votos a favor e contra impediu a aprovação do documento, já que para prosseguir seriam necessários 291 votos de apoio, informou a imprensa italiana.

O presidente da Câmara e ex-parceiro de Berlusconi, Gianfranco Fini, do partido Futuro e Liberdade (FLI), assegurou que a rejeição ao texto do Governo 'tem evidentes implicações de caráter político'.

Após as críticas dos deputados, Berlusconi permaneceu no plenário por poucos minutos e depois abandonou a sala sem falar com ninguém. De acordo com veículos da imprensa italiana, o presidente do Conselho de Ministros nem mesmo olhou para Berlusconi.

O ministro de Economia, Giulio Tremonti, se absteve da votação. O distanciamento entre os dois se acentuou nos últimos dias por uma anistia fiscal proposta por Berlusconi à qual Tremonti se opõe.

Berlusconi vive os momentos mais complicados de seu mandato, com quatro processos pendentes com a justiça e passando por uma crise econômica que castiga a Itália. Ele é questionado inclusive por seus correligionários do partido governante, Povo da Liberdade (PDL), como o ex-ministro de Desenvolvimento Econômico Claudio Scajola.

Além disso, seu parceiro Umberto Bossi, da federalista Liga Norte, afirmou há poucos dias que seria melhor antecipar as eleições previstas para abril de 2013.

Já o líder do opositor Partido Democrata (PD), Pierluigi Bersani, reiterou nesta terça-feira o pedido de demissão do primeiro-ministro: 'Um Governo desautorizado em suas contas não pode conseguir o saneamento das finanças públicas e, sem isso, o Governo não pode seguir adiante'.

De acordo com Fini o debate sobre as contas do Estado será retomado nesta quarta-feira.

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