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ONU pede a Israel que desista de ocupações na Cisjordânia

O apelo foi feito depois que Israel declarou que 234 hectares de território da Cisjordânia são parte de seu Estado, o que alimenta o temor novas tensões

Cisjordânia: o apelo foi feito depois que Israel declarou que 234 hectares de território da Cisjordânia são parte de seu Estado, o que alimenta o temor novas tensões (Mussa Qawasma / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 16h54.

Israel - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu a Israel nesta terça-feira que desista do confisco de terras na Cisjordânia palestina, afirmando que a política de ocupação é "um impedimento à solução de dois Estados" nessa região do Oriente Médio .

O apelo de Ban foi feito depois que Israel declarou que 234 hectares de território da Cisjordânia são parte de seu Estado, o que alimenta o temor de um novo pico de tensões com os palestinos.

"Esse tipo de ação aponta para um aumento dos assentamentos e demonstra que Israel continua avançando na consolidação de seu controle da Cisjordânia", disse o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric.

"As ocupações são ilegais de acordo com a legislação internacional e o secretário-geral urge ao governo de Israel que detenha e dê marcha a ré com esse tipo de ato em benefício de uma paz justa e inclusiva e de um acordo (de paz) justo e definitivo", acrescentou.

As Nações Unidas pediram repetidamente a Israel que detenha a expansão de assentamentos judaicos, que são percebidos como um plano para sabotar a criação de um futuro Estado palestino, por intermédio da absorção de territórios que seriam parte do novo país.

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O apelo de Ban foi feito depois que Israel declarou que 234 hectares de território da Cisjordânia são parte de seu Estado, o que alimenta o temor de um novo pico de tensões com os palestinos.

"Esse tipo de ação aponta para um aumento dos assentamentos e demonstra que Israel continua avançando na consolidação de seu controle da Cisjordânia", disse o porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric.

"As ocupações são ilegais de acordo com a legislação internacional e o secretário-geral urge ao governo de Israel que detenha e dê marcha a ré com esse tipo de ato em benefício de uma paz justa e inclusiva e de um acordo (de paz) justo e definitivo", acrescentou.

As Nações Unidas pediram repetidamente a Israel que detenha a expansão de assentamentos judaicos, que são percebidos como um plano para sabotar a criação de um futuro Estado palestino, por intermédio da absorção de territórios que seriam parte do novo país.

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