SOLDADO DA ONU NO CHIPRE: a crise dos refugiados deve ser um dos temas centrais da Assembleia que começa nesta terça-feira / Sean Gallup/ Getty Images (Sean Gallup/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2016 às 06h55.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h42.
Quando líderes do mundo inteiro se reunirem a partir de hoje, em Nova York, para a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas, 170 temas estarão em debate, da segurança internacional ao aumento no número de infecções por super bactérias.
Uma pauta deve concentrar as atenções – a crise dos refugiados. Atualmente são cerca de 21 milhões de pessoas saindo de zonas de conflito todos os anos — e indo parar em regiões ainda pouco preparadas para lidar com a questão. O secretário de estado dos Estados Unidos, John Kerry já afirmou que o país está determinado a encontrar soluções. Até a vencedora do prêmio Nobel da Paz de 2014, Malala Yousafzai, participa do encontro exigindo dos governos comprometimento com a educação de refugiados, a fim de evitar uma geração perdida.
No dia 21, os chefes de estado participam de uma reunião sobre a proliferação de bactérias resistentes a antibióticos. A pauta é uma reivindicação da Organização Mundial da Saúde há anos — estima-se que cerca de 700.000 pessoas morram por bactérias resistentes todos os anos , a um custo de 20 bilhões por ano só nos Estados Unidos. É apenas a quarta vez que saúde é um tema discutido na Assembleia da ONU, que só havia falando antes de Aids, Ebola e doenças não-comunicáveis.
Na política internacional, um tema central é a eleição do novo secretário-geral da ONU, que sucederá Ban Ki-Moon a partir do ano que vem. As chances de que o próximo secretário-geral seja uma mulher são altas: dos 11 candidatos 6 são mulheres. No entanto, quem está a frente nos votos informais é o ex-primeiro ministro de Portugal, Antonio Guterres. Há muitas reuniões por vir, discursos a serem feitos e pautas na mesa. Não só os nova iorquinos procuram rotas alternativas para os problemas atuais.