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Obama critica; Putin: patriotas…

“Irresponsável” Diversas lideranças mundiais se manifestaram sobre a decisão do presidente americano, Donald Trump, em retirar os Estados Unidos do acordo de Paris. O Canadá disse estar “profundamente desapontado” e afirmou que “nenhum país pode parar de agir contra as mudanças climáticas”. A União Europeia afirmou que vai “fortalecer suas parcerias existentes e buscará novas […]

PUTIN: presidente russo afirmou que hackers “patriotas” podem ter invadido sistemas democratas / Alexander Zemlianichenko/Reuters
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2017 às 18h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h57.

“Irresponsável”

Diversas lideranças mundiais se manifestaram sobre a decisão do presidente americano, Donald Trump, em retirar os Estados Unidos do acordo de Paris. O Canadá disse estar “profundamente desapontado” e afirmou que “nenhum país pode parar de agir contra as mudanças climáticas”. A União Europeia afirmou que vai “fortalecer suas parcerias existentes e buscará novas alianças”. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse que a decisão terá “consequências dramáticas”, mas que as maiores metrópoles do mundo vão continuar buscando soluções para as mudanças climáticas mesmo sem os Estados Unidos.

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Obama reage

Principal articulador da participação americana no Acordo de Paris, o ex-presidente Barack Obama, se manifestou ainda durante o discurso de Trump. “As nações que permanecerem no Acordo de Paris serão aquelas que dividirão os benefícios de empregos e indústrias criadas”, disse. Obama afirmou que a administração Trump “rejeita o futuro”, mas que, mesmo “na falta de uma liderança americana”, os “estados, cidades e negócios vão se posicionar e fazer ainda mais para liderar e ajudar a proteger o planeta para as futuras gerações”.

Oposição em casa

Além de Obama, outro ex-presidente que se manifestou foi o democrata Al Gore, para quem a decisão foi “irresponsável e indefensável”. “Se o presidente Trump não vai liderar, o povo americano vai”, disse. Como prometido, a saída americana do acordo também fez o presidente da montadora de carros elétricos Tesla, Elon Musk, confirmar sua saída do grupo de conselheiros de Trump. “As mudanças climáticas são reais. Deixar Paris não é bom para os EUA nem para o mundo”, disse.

Filipinas sob ataque

Um resort turístico em Manila, capital das Filipinas, foi alvo de disparos reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Não houve vítimas. O chefe da polícia filipina afirmou que a causa do ataque pode ter sido um simples assalto e que não há evidências de que o ISIS seja responsável. Atua nas Filipinas o grupo Abu Sayyaf, ligado ao ISIS, que vem intensificando o recrutamento de militantes e realizou ações violentas na semana passada, fazendo o presidente Rodrigo Duterte aplicar uma lei marcial — que permite ao Executivo controlar a administração da Justiça.

Putin: patriotas

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que cidadãos russos “com tendências patrióticas” podem ter estado por trás das tentativas de intervenção nas eleições americanas do ano passado. “Eles começam a fazer suas contribuições — que são certas, do ponto de vista deles — para combater aqueles que dizem coisas más sobre a Rússia”, afirmou o presidente nesta quinta-feira. Ainda assim, o presidente continuou a reiterar que o governo russo nada tem a ver com os ataques. Agências de inteligência americanas acusam a Rússia de ser responsável pelos hacks a sistemas do Partido Democrata visando a ajudar o republicano Donald Trump na disputa contra a democrata Hillary Clinton.

As reformas de Bachelet

A nove meses de deixar a presidência do Chile, Michelle Bachelet fez nesta quinta-feira seu último discurso no Congresso. No cargo desde 2010, a presidente defendeu suas políticas de seguridade social, como a gratuidade no Ensino Superior a mais de 257.000 estudantes. Ela também prometeu que vai enviar ao Congresso um projeto de reforma previdenciária para substituir o criticado sistema privado chileno — que vigora desde o governo do ditador Augusto Pinochet, na década de 1980. Ainda assim, a lentidão nas reformas prometidas fez a popularidade de Bachelet chegar a menos de 30%. Ela não pode se candidatar a um terceiro mandato, e sua base no Congresso segue dividida para as eleições de novembro.

Uber: prejuízo menor

O Uber anunciou a saída de seu diretor de Finanças, Gautam Gupta, que se junta ao grupo de mais de dez executivos do alto escalão que pediram demissão em 2017. O anúncio acontece um dia após a empresa divulgar que registrou queda em seu prejuízo, que foi de 991 milhões para 708 milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano. De acordo com a empresa, o faturamento também subiu 18% e fechou em 3,4 bilhões de dólares. Como não é uma companhia com capital aberto na bolsa, o Uber não é obrigado a divulgar seus resultados.

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