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Obama considera que Mianmar retrocedeu em algumas questões

Barack Obama admitiu que Mianmar tem feito alguns retrocessos, após dissidente asiática criticar o governo americano por ser muito otimista

O presidente dos EUA, Barack Obama (e), ao lado do presidente de Mianmar, Thein Sein (Damir Sagolj/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 13h12.

Naypyidaw - Barack Obama admitiu nesta quarta-feira que Mianmar tem feito alguns retrocessos depois que a dissidente Aung San Suu Kyi criticou Washington por ser "muito otimista" quanto às reformas pós-junta.

"Os progressos não têm sido tão rápidos quanto muitos esperavam quando a transição começou", com a auto-dissolução da junta militar em 2011, declarou o presidente dos Estados Unidos à imprensa local ao chegar em Naypyidaw.

"Em algumas áreas, houve uma desaceleração nas reformas e até retrocessos", acrescentou, antes de participar de uma cúpula regional dos países do sudeste da Ásia.

Ele listou as "restrições" impostas aos ex-presos políticos, as "prisões" de jornalistas e o recente "assassinato" de um repórter, Aung Naing, pelo exército.

O presidente Obama também evocou a situação política, faltando um ano para as eleições legislativas de 2015, enquanto que a Constituição herdada da junta impede Aung San Suu Kyi de se tornar presidente.

"A reforma constitucional deve refletir a vontade do povo birmanês", insistiu.

"Ele deve permitir eleições críveis, transparentes e abertas", acrescentou, citando a necessidade de "maior controle civil sobre os militares", que ainda têm 25% dos assentos no parlamento.

Ele também saudou seu encontro na sexta-feira com Aung San Suu Kyi, uma vez passada a cúpula regional de Naypyidaw, para "ouvir o que ela acha da reforma constitucional e das eleições do próximo ano".

Obama também citou a falta de um acordo de paz com as rebeliões étnicas e os "testemunhos de execuções extrajudiciais, estupros e trabalhos forçados" nas áreas de conflito entre o exército e os rebeldes.

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"Os progressos não têm sido tão rápidos quanto muitos esperavam quando a transição começou", com a auto-dissolução da junta militar em 2011, declarou o presidente dos Estados Unidos à imprensa local ao chegar em Naypyidaw.

"Em algumas áreas, houve uma desaceleração nas reformas e até retrocessos", acrescentou, antes de participar de uma cúpula regional dos países do sudeste da Ásia.

Ele listou as "restrições" impostas aos ex-presos políticos, as "prisões" de jornalistas e o recente "assassinato" de um repórter, Aung Naing, pelo exército.

O presidente Obama também evocou a situação política, faltando um ano para as eleições legislativas de 2015, enquanto que a Constituição herdada da junta impede Aung San Suu Kyi de se tornar presidente.

"A reforma constitucional deve refletir a vontade do povo birmanês", insistiu.

"Ele deve permitir eleições críveis, transparentes e abertas", acrescentou, citando a necessidade de "maior controle civil sobre os militares", que ainda têm 25% dos assentos no parlamento.

Ele também saudou seu encontro na sexta-feira com Aung San Suu Kyi, uma vez passada a cúpula regional de Naypyidaw, para "ouvir o que ela acha da reforma constitucional e das eleições do próximo ano".

Obama também citou a falta de um acordo de paz com as rebeliões étnicas e os "testemunhos de execuções extrajudiciais, estupros e trabalhos forçados" nas áreas de conflito entre o exército e os rebeldes.

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